TIÃO OLIVEIRA
Tóquio – No Japão, unir facilidade de mobilidade urbana à redução do nível de emissões de poluentes é uma preocupação também das fabricantes de veículos de duas (ou três) rodas.
No Salão de Tóquio deste ano, mesmo com a diminuição do número de motos e motonetas expostos em relação às feiras anteriores, há vários modelos com soluções “ecológicas”.
De motocicletas já disponíveis para venda às que oferecem sistemas ainda difíceis de serem feitos em série, são várias as atrações na feira. No pavilhão em que estão as donas da casa (Honda, Yamaha, Suzuki e Kawasaki), as grandes estrelas são elétricas.
Da Honda, chama a atenção um protótipo que parece um modelo de competição. Há ainda fabricantes desconhecidas da maioria dos brasileiros, como a Kymco, e várias opções de scooters.
Honda RC-E – Inspirada em motos de competição da marca, tem chassi de alumínio, rodas de 17” e freios a disco com pinças Brembo. Não há informação sobre produção em série.
Adiva Cargo 3 – Considerado pela marca taiwanesa um elétrico de carga, esse scooter lembra um carrinho de golfe para apenas uma pessoa. Pesa 180 quilos, tem dois motores elétricos e potência total de 1 kW. Baterias lhe dão autonomia de 50 km.
Yamaha EC-MIU – Triciclo que estreia na feira está posicionado, segundo a fabricante, na categoria dos modelos com motor de 50 cm. Tem comprimento de 1,56 metro, utiliza baterias de íons de lítio e seu motor gera 0,6 kW de potência.
Kymco Sunboy – Fabricante de scooters de Taiwan levou ao salão parte de sua gama elétrica. A marca está presente no Brasil, onde é vendida pela Kawasaki. Com pouco mais de 50 kg, Sunboy tem motor de 0,5 kW e autonomia de 40 km.
Suzuki Burgman Fuel Cell – Com motor elétrico alimentado por célula a combustível, tem pouco mais de 2 m de comprimento. Trata-se, segundo a marca, do único modelo do gênero no mundo. Autonomia é de 350 km a 30 km/h. Suzuki não divulgou dados de desempenho.