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Segway mostrará moto elétrica que faz 0 a 100 km/h em 2,9 segundos
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Segway mostrará moto elétrica que faz 0 a 100 km/h em 2,9 segundos

Segway vai mostrar na CES, em Las Vegas, um protótipo de uma moto elétrica super veloz

Redação

05 de jan, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Segway
Segway Apex
Crédito:Segway/Divulgação

A Segway vai inovar novamente e mostrar na CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas, uma nova moto elétrica chamada Apex. Os números divulgados previamente pela marca indicam uma marca de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos. E 200 km/h de velocidade máxima.

Os detalhes são escassos. Mas a Segway divulgou um vídeo da moto em uma pista de corrida no final do ano passado. O piloto não está exatamente dando o seu máximo, gravando só para uma exibição. Mas mesmo assim dá para ver o poder de aceleração do modelo.

O design não é revolucionário, mas é condizente ao de uma moto esportiva. Além da Apex, da Segway, a CES deste ano promete ter uma exurrada de motos elétricas. Todos protótipos, mas com nomes fortes, como a Buell Fuell, Zero SR e Curtiss Zeus.

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Segway segue a Harley

No CES do ano passado, a Harley-Davidson lançou a Livewire, com autonomia de 180 km com uma carga. Com o motor elétrico Revelation, a marca afirma que a Livewire é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos. Isso é o equivalente a aceleração do Lamborghini Urus (3,6 s).

Como parte do novo conceito para um público jovem, a Livewire traz todo um projeto de conectividade. Por meio de um aplicativo para smartphone, o H-D Connect, será possível ver a carga da bateria e a autonomia disponível de qualquer lugar com sinal de celular.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.