A Triumph está crescendo sua linha de clássicas com motor de 1.200 cm³. Depois da Bonneville, Thruxton, Bobber, Speedmaster e a recente Scrambler, a marca apresentou a Speed Twin. O modelo chega para dividir com a Thruxton o viés esportivo da gama.
Com guidom inteiriço, tem uma pegada mais destemida, porém mais confortável que da Thruxton. O motor é o mesmo das outras motocicletas, mas com melhorias. A Triumph conseguiu reduzir as massas internas, colocou três modos de condução (nas outras são apenas dois) e manteve o controle de tração.
São 97 cv e 11,4 mkgf. O câmbio é de seis marchas. Como na Thruxton, ela tem o virabrequim aliviado, taxa de compressão mais alta no cabeçote e embreagem assistida e deslizante. Isso deixa mais leve o acionamento do manete e também evita o travamento nas reduções.
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As suspensões dianteira e traseira são da Kayaba. Os traseiros são modernos, mas ao estilo bichoque, para manter o estilo retrô da motocicleta. Os freios são próximos aos da Street Triple: são 305 mm de diâmetro nos discos da frente com pinça Brembo e simples de 220 mm atrás com pinça Nissin.
Scrambler 1200
Ainda sem previsão de chegada ao Brasil, a “irmã” Scrambler 1200 tem o primeiro sistema integrado de controle de GoPro do mundo. Ele serve para tirar o máximo proveito de câmeras enquanto estiver na estrada ou trilha. Para isso, estão disponíveis vários modos de pilotagem, incluindo um off-road.
O modelo está com um novo braço de suspensão oscilante de alumínio de longo curso com novos amortecedores traseiros Öhlins de mola dupla totalmente ajustáveis. Também está disponível uma grande lista de itens de personalização, incluindo um “kit terra”, para deixar ela com um aspecto mais fora de estrada.
BÔNUS: MOTOS QUE MARCARAM ÉPOCA
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HONDA CG 125
Impossível falar de motos que marcaram época e não citar a "CG BOLINHA", como ficou conhecida a primeira moto da Honda produzida no Brasil. O modelo tinha câmbio rotativo e popularizou o uso da motocicleta no País. O nome CG segue firme e vivo até hoje, com o adendo do "sobrenome" Titan nos modelos mais novos e até motor flexível
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HONDA HORNET
De todas as gerações da Honda Hornet, que surgiu no início dos anos 2000, a primeira é provavelmente a mais marcante. O modelo chegava às ruas, ainda carburada, mas com um bom pacote para ser preparada para as pistas e também desempenho empolgante em um momento que a economia estava aquecida. Saiu de linha em 2014 por questões de emissões
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HONDA XL 250 E 350
Em 1982, a XL 250R foi a primeira moto avaliada pelo JORNAL DO CARRO, em agosto daquele ano. Aqui, o modelo representa toda a linha XL que marcou época, mas especialmente a 250 e a 350, muito utilizadas no dia a dia e também preparadas para trilha. As "herdeiras espirituais desses modelos foram a Tornado XR 250 e a Sahara. Sendo que a primeira herdeira que fez muito mais sucesso que a segunda
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HONDA CBX 750F
Aqui está um dos lados de um dos maiores, se não o maior, "FLA X FLU" das motos no Brasil: Sete-galo contra Viúva Negra. A CBX 750F, também conhecida como Sete-galo porque o 50 no jogo do bicho era o galo, foi a primeira grande moto da Honda fabricada em Manaus. O modelo com motor quatro cilindros foi vendido de a 1995. O ano mais desejado são as 1986, pois tem componentes de maior qualidade, já que ainda vinha do Japão
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YAMAHA RD350
Aqui está o outro lado do FLA X FLU motociclístico. A Viúva negra. O apelido, como não é de esperar, vem da fama de vários acidentes e de ser apaixonante, porém perigosa para quem não tinha tanta experiência. O maior porém para os menos graduados era o fato de ela ter motor dois tempos - que não tem freio motor e os freios não eram os mais indicados para o modelo. Foi fabricada no Brasil entre 1986 e 1993.
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BMW G 650 GS
Quando a BMW começou a produzir a G 650 GS no Brasil em 2009, isso foi um boom no mercado. Com isso, abri as portas para a chegada das motos de alta cilindrada produzidas em escala no País. Na esteira do modelo vieram a ser produzidos outros modelos da BMW, além de outras marcas premium, como Triumph, Ducati e Harley-Davidson. Ela chegou a ter uma reestilização criada para o Brasil e na onda voltou a ser produzida na Europa também. Com motor monocilíndrico, bom torque e conforto, tinha também um bom custo-benefício
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YAMAHA FAZER 250
Rival eterna da Twister e da CB 300, ambas da Honda, a Fazer 250 da Yamaha chegou em 2005 às lojas e foi o primeiro modelo de baixa cilindrada a ter injeção eletrônica. Sempre com um visual moderno, nessa geração tinha uma lanterna traseira integrada com as setas. O modelo ganhou sua terceira geração no final do ano passado, no Salão Duas Rodas
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YAMAHA DT 180
Amadas por muitos, odiadas por lavava as roupas. O motor dois tempos da DT 180 fazia uma bela fumaça que deixava as roupas cheirando à óleo. Leve, ágil, e por ser 2T de fácil reparo, era adorada por trilheiros e quem queria uma moto para a prática do motocross com baixo custo. Foi produzida de 1981 a 1997. Sua sucessora foi a DT 200 que manteve os predicados com um motor maior. Foi produzida de 1994 a 2000 (DT 200 e DT 200 R)
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HONDA CB 500
Fabricada entre 1997 e 2005, foi o sonho de duas gerações de motociclistas com seu motor dois cilindros com bom torque e comportamento ciclístico. Sem mudanças nessa época, teve apenas melhorias em grafismos, mas era uma das médias cilindradas mais acessíveis da sua época
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HONDA CB 400 E 450
Antecessora espiritual da CB 500, as CB 400 e CB 450 fizeram a cabeça de toda uma geração nos anos 80. O modelo tinha motor dois cilindros em parelelo que prezava pelo torque sempre presente. A 400 existiu de 1981 a 1988, a 450, que tinha modificações de aumento de curso e diâmetro dos pistões, de 1983 a 1989
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YAMAHA XT 660 R
Amada por quem queria uma moto mais potente e de ótimo custo-benefício, a XT 660 R marcou a vida de muitos como a sua antecessora, a XT 600 não conseguiu. O apelido que ganhou nas ruas "meiota" diz respeito a capacidade cúbica do motor. Resistente, equipou a polícia de vários estados e, infelizmente, também era amada pelos bandidos que a usavam pela agilidade :(