Depois de comprar a Jump e começar a operar no mercado de patinetes elétricos em Santa Mônica, na Califórnia, o Uber agora pretende arrematar a Bird e a Lime e tentar dominar este mercado que só cresce nos Estados Unidos.
O movimento iria ajudar o Uber a combater a escassez de patinetes, o que limita seu crescimento. E ajudaria a atrair concorrentes vulneráveis que ainda estão lutando por financiamento.
Embora não haja garantia de que um acordo possa acontecer, o Uber estaria perto de um acordo para comprar uma das empresas antes do final de 2018, segundo fontes. Lime e Uber se recusaram a comentar o assunto. O chefe da Bird, Travis VanderZanden, disse que ela “não está à venda”, mas uma porta-voz que atua em seu nome não quis dizer se a empresa conversou com a Uber.
Há certamente uma pressão para o Uber crescer neste ramo. O negócio de patinetes da Lyft, um de seus grandes concorrentes, ainda é relativamente pequeno. Mas ela acaba de completar a compra da Motate, da Citi Bike, e agora tem a maior rede de compartilhamento de bicicletas dos Estados Unidos.
No Brasil, crescem as bicicletas compartilhadas, mas há patinetes
As bicicletas de aluguel começam a ganhar mais força no Brasil. Após as iniciativas dos bancos, outras empresas começam a investir no segmento, como a Yellow.
A empresa aposta no amadurecimento de políticas públicas de mobilidade, em especial em São Paulo. Veja esta matéria do PME que conta tudo sobre o assunto.
Porém, os patinetes também estão chegando aos poucos. Desde hoje (03), a Petrobras, junto da Tembici, começa a disponibilizar patinetes elétricos no Rio de Janeiro. Serão 500 unidades disponibilizadas do Leme ao Leblon, e na Lagoa. Alguns patinetes estarão em pontos nas ruas e outros em postos Petrobras.
Até o fim de dezembro os primeiros 15 minutos de locação serão gratuitos. Após isso, será cobrado o valor de R$ 4 a cada 15 minutos. Veja abaixo os pontos de retirada na orla: