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Yamaha prepara MT-09 no Brasil
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Yamaha prepara MT-09 no Brasil

Modelo ficará situado acima da XJ6 e competirá com Kawasaki Z 800

29 de ago, 2014 · 2 minutos de leitura.

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 Yamaha prepara MT-09 no Brasil
Yamaha MT-09 tem motor três cilindros de 847 cm³ gera 115 cv de potência

A Yamaha está cumprindo com a promessa feita durante o Salão Duas Rodas 2013 de lançar um novo modelo a cada seis meses no Brasil. Depois da Fazer e Crosser 150, o maxi scooter T-Max 530 e a nacionalização da Super Ténéré, a novidade da marca para o Brasil é a naked MT-09.

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O modelo que foi lançado ano passado na Europa chega ao País para ficar acima da XJ-6, naked de alta cilindrada de entrada da marca japonesa. A moto faz parte da família MT, que significa “Masters of Torque”, que oferece ainda a MT-07 e a MT-01. O nome da linha é a representação de que esses modelos privilegiam o torque em detrimento da potência.

Seu motor três cilindros de 847 cm³ gera 115 cv de potência a 10.000 rpm e o torque é de 8,9 mkgf a 8.500 rpm. O câmbio é de seis velocidades. O tanque tem capacidade de 14 litros e os freios, a disco nas duas rodas, é duplo de 298 mm na dianteira e simples de 245 mm na traseira. A suspensão tem 137 mm na dianteira e 130 mm na traseira. Seu peso é de 191 kg na versão com freios ABS.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.