Quase um ícone dos anos 2000, a Yamaha XT 660 saiu de linha no Brasil. O modelo que era produzido em Manaus, assim como a XT 660Z Ténéré. Elas compartilhavam a mesma mecânica.
O Brasil era um dos últimos redutos desse produto da Yamaha. Ela já havia sido descontinuada na Europa ano passado, quando deixou de atender os níveis de emissões de poluentes, mesmo motivo que a derrubou aqui.
Equipada com motor monocilíndrico de 660 cm³, rendia 48 cv a 6.000 rpm e 5,95 mkgf de torque a 5.500 rpm. O câmbio era de cinco velocidades.
Ela se destacava pela agilidade e resposta rápida do motor. Outras características do modelo eram as suspensões de curso longo que iam bem no fora de estrada e também no asfalto ruim.
Pelo lado negativo, a alta vibração em velocidade de cruzeiro, falta de marcador de combustível e a tendência da injeção eletrônica falhar em rotações baixas, o que chegava a desligar o motor.
Essa versatilidade levou a XT 660 a equipar muitas forças policiais pelo país, mas também ser amada por bandidos para ser a moto para cometer outros crimes, em especial o roubo de outras motocicletas.
E O FUTURO?
A Yamaha mostrou no Salão de Milão a Ténéré 700 concept. O modelo deve surgir em sua versão final ainda este ano. Ela será baseada no motor dois cilindros da linha MT-07.
Na naked, o propulsor de 689 cm³ rende 74 cv e 6,9 mkgf. Há uma versão touring, a MT-07 Tracer, que tem suspensões de curso longo, porém usa pneus para asfalto.