O Toyota Corolla é o rei dos sedãs, um dos carros mais amados pela classe média brasileira e um modelo que dificilmente é criticado por sua dirigiblidade ou problemas mecânicos. É um baita produto. Mas, mesmo assim, continua sendo alvo de críticas por ser um carro de gente mais velha, com acabamento careta e com o indefectível reloginho digital no painel.
Mas esses tempos de Vôrolla vão acabar em agosto do ano que vem. É neste mês, a princípio, que o novo Corolla será produzido no Brasil, em nova geração, finalmente global e alinhada à versão norte-americana pela primeira vez. Sim, há algumas diferenças nos faróis e na grade, mas nada muito significativo.
Porém, a notícia mais importante é que, além de ser global, o Corolla será o primeiro sedã médio do mercado brasileiro com tecnologia híbrida. Melhor ainda: híbrida flex. Se não bastasse essa dose de rejuvenescimento, ele deixará seus rivais comendo poeira em termos de tecnologia de propulsão. De antiquado a vanguarda em apenas uma geração. Baita xeque-mate da Toyota.
Nova plataforma para o Corolla
Será a primeira vez que o sedã usará a plataforma TNGA do Prius. Ela permite uma modularidade de tipos de motores e combustão que o Corolla precisa. Além disso, ela também abre caminho para os próximos modelos que a marca lançará aqui, incluindo um SUV. Mesma plataforma em vários carros é sinônimo de economia em desenvolvimento e manutenção, que o diga a Volkswagen que usa a MQB em tudo.
Fora a versão híbrida, que terá consumo perto dos 18 km/l, a Toyota está trabalhando na nova geração do motor 2.0 aspirado. Ele casará com com as mudanças no câmbio CVT para dar mais esportividade ao modelo. Sim, isso mesmo, a Toyota quer deixar o Corolla mais esportivo. Ahh, e o reloginho também não existe mais. É ou não é um sonho!