Novo SUV compacto da Toyota no Brasil não será da Toyota

A Daihatsu hoje é uma espécie de marca de baixo custo da Toyota, assim como a Dacia é para Renault. A marca japonesa já confirmou sua volta ao Brasil nos próximos anos e seu carro chefe será a versão final do DN Trec, SUV compacto que será mostrado mês que vem no Salão de Tóquio.

Portanto, meu amigos, o esperado primeiro utilitário esportivo da Toyota no Brasil não terá o logo da marca no capô, e sim o da Daihatsu. Ainda não sei como a Toyota irá trabalhar a imagem de sua filha mais modesta no País, mas já sabemos de longa data que a marca não joga para perder e que a briga com o SUVs menores como o Ford EcoSport e até com pseudo-utilitários, como o Honda WR-V, será frenética.

O CH-R, SUV maior e com visual esportivo que a Toyota já vende no mercado mundial só virá ao Brasil em versão híbrida, para atender o nicho "verde" da fabricante no País, composto pelo Prius. Aliás, se o Prius é basicamente um Corolla híbrido, o CH-R é um RAV-4 com motores a gasolina e elétrico.

Falando um pouco mais agora do carro que será vendido no Brasil, o DN Trec (que vai mudar de nome na versão final) usa a plataforma DNGA, versão mais simples da TNGA, que já é usada no Prius. Ele tem 3,98 metros de comprimento, 1,69 metro de largura e 1,60 metro de altura.

A parte mecânica do conceito ainda não foi divulgada, mas no Brasil usará o mesmo powertrain do Etios, um 1.5 flexível de até 107 cv com etanol e opção de câmbio automático de quatro marchas.

Com visual bem generalista, tanto na frente quanto na traseira, se tiver um preço realmente bom, a chances do jipinho cair no gosto dos clientes que gostam de carros japoneses são imensas.

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Volkswagen

Em setembro, alguns modelos não tiveram representatividade no mercado, com vendas abaixo de 100 e, em alguns casos, de dez unidades. Outros foram mal na comparação com os rivais do mesmo segmento. Este é o caso do Golf, cujos emplacamentos totalizaram 192 carros. No caso do Focus, as vendas passaram dos 400 exemplares e no do líder, Cruze, dos 600.

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Hyundai Azera

A Hyundai desistiu de trazer o carro, mas ainda há estoques. Por isso, as vendas estão bem baixas. Em setembro, totalizaram apenas sete unidades. A marca planeja voltar a importar o Azera, em versão com motor turbo.

3/10

Citroën C3

Para o segmento que reúne campeões de bilheteria, ele foi muito mal. Teve 599 emplacamentos. O Peugeot 208, com os mesmos motores e faixas de preço semelhantes, registrou quase o dobro.

4/10

Peugeot 408

Em um segmento que vem se modernizando, o 408, já defasado, não convence. Teve só 77 emplacamentos. O "irmão" hatch, 308, tem vida ainda pior: registrou vendas de 47 unidades em setembro.

5/10

Volkswagen Tiguan

Em fim de ciclo, à espera da chegada da nova geração, o Tiguan vem se arrastando no mercado. Ele registrou 56 unidades vendidas no mês passado.

6/10

Renault Fluence

De acordo com a Renault, o carro não saiu de linha, e continuará sendo produzido na Argentina ao menos até o fim deste ano. As vendas, no entanto, parecem de modelo que está em fim de estoque. Em setembro, ele teve somente cinco emplacamentos.

7/10

Honda CR-V

Aqui, a lógica é a mesma do Tiguan: a nova geração do carro vem aí. O desempenho em setembro, porém, foi muito pior: seis unidades vendidas.

8/10

Fiat Palio

Difícil dizer que um modelo que teve 1.353 emplacamentos não vendeu nada. Porém, o fato é que ele realmente foi muito mal. Isso porque faz parte do segmento que tem o Onix (mais de 17 mil emplacamentos) e o HB20 (8.530), só para citar alguns. Para agravar, era líder de mercado há alguns anos. A Fiat parou de investir no Palio, voltando seu foco para o Argo. Embora a marca não confirme que o carro sairá de linha, dificilmente ele terá vez no mercado no decorrer do próximo ano.

9/10

Kia Picanto

O regime automotivo Inovar-Auto, que terminará em breve, deixou a atuação da Kia no mercado brasileiro bastante apagada. Prova disso é o desempenho de seu carro de entrada, o Picanto, que registrou 26 emplacamentos em setembro.

10/10