A Honda vai fechar até 2021 sua fábrica em Swindon, na Inglaterra, que produz 150 mil Civic hatch por ano para o mercado Europeu. Além dela, uma outra planta, na Turquia, que faz apenas a versão sedã do carro, na razão de 38 mil unidades ano, terá o mesmo fim em igual período. A primeira é culpa da trapalhada econômica do Brexit, que custará caro à Inglaterra. A segunda, por vendas abaixo do esperado mesmo.
Questões macroeconômicas à parte, a verdade é que, após esse fechamento, apenas as excelentes vendas do sedã no mercado norte-americano passariam a sustentar a versão global do Civic sedã. No Brasil ele vende bem, mas mesmo assim abaixo de seu principal rival, o Toyota Corolla, que também vem caindo em vendas. No Japão ele não figura entre os 10 mais, posição que o Corolla belisca.
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Civic brasileiro está garantido
É claro que você que gosta do Civic não precisa sair correndo para uma concessionária da Honda porque o carro vai acabar no Brasil. Não é isso que estou dizendo. Inclusive, o Civic brasileiro deve ser transferido de Sumaré para Itirapina, ambas no interior de São Paulo, até 2021, inaugurando uma reestilização mais severa antes de ganhar nova geração.
Mas esse "comprometimento" de uma escala global, aliado a uma escalada canibalesca dos SUVs, realmente nos faz ficar apreensivos quanto ao futuro do Civic, quem em termos de produto é o melhor sedã médio do mercado.
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