O alemão Scirocco nasceu em 1974, filho de Giorgetto Giugiaro com Volkswagen. Após alguns problemas de relacionamento, ele acabou sendo criado na prática por Karmann, que o tratou de forma muito especial.
Desde cedo sempre foi um menino muito bonito. Ganhou fama mundial como modelo em 1981, após passar precocemente por alguns procedimentos estéticos. Tinha um andar elegante e forte ao mesmo tempo, o que chamava atenção do público.
Foi alvo de muitas críticas por beber demais, mesmo que ainda ostentasse seu porte esportivo. Entrou em grave depressão após não fazer o sucesso que se esperava dele e foi substituído na empresa por Corrado em 1992, um modelo que não tinha tanto carisma, mas que era mais eficiente no trabalho.
Scirocco passou a viver no ostracismo até ganhar uma segunda chance, em 2008, como modelo em Portugal. A AutoEuropa, unidade de negócios de sua mãe Volkswagen, conduziu sua retomada de carreira e ele voltou ainda mais bonito e atlético, ganhando instantaneamente o coração dos puristas da cidade.
O modelo começou a desfilar pelo mundo de novo, mas não demorou muito para que uma rixa antiga com seu meio irmão Golf começasse novamente a minar os planos de Scirocco. Os 276 cavalos que ele herdara de sua mãe não eram suficientes para ele se manter diante da alta competitividade do Golf, que se oferecia para o serviço por preços muito inferiores, mesmo que sem o mesmo brilho visual nas passarelas.
Após ir perdendo as capas de revista uma a uma, Scirocco entrou em uma nova onda de depressão que o retirou das pistas e do mundo em definitivo. A morte foi anunciada pelo site de sua mãe. O funeral será só para familiares e pessoas próximas, que ajudaram a construir sua carreira na Alemanha e, por último, em Portugal.
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PASSAT W8
Em 2001 a Volkswagen lançou o que seria o único Passat com motor de oito cilindros da história. Com uma pouco usual configuração em W, 4,0 litros e saudáveis 275 cv, era o modelo mais potente da época. O motor também podia equipar a elegante perua Variant.
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HONDA CIVIC TYPE R MUGEN 2.2
Essa versão do Civic foi feita pelos engenheiros da Honda na Inglaterra em 2011. O motor 2.0 foi aumentado para 2,2 litros e a potência foi de 240 para 260 cv. Apenas quatro unidades foram produzidas. Os técnicos usaram quatro Type R convencionais que "sobraram" em revendas inglesas para transformar o hatch.
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CITROËN C3 PLURIEL
Só a Citroën mesmo para criar uma versão como a Pluriel do primeiro C3. O hatch tinha um teto conversível (como o de um Fiat 500 Cabrio), mas também podia ter os arcos do teto retirados por completo. Eles tinham que ser guardados em casa, enquanto o C3 virava um conversível quase convencional. Só não podia começar a chover no meio do passeio...
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FORD F-150 SVT LIGHTNING
Em 2001 a Ford lançou a segunda geração da F-150 SVT. Preparadíssima, tinha um V8 de 5,4 litros e 380 cv. Era quase tão rápida quanto um Chevrolet Corvette da época. Nada mal para uma picape, não?
5/10
FORD ESCORT COSWORTH
Um dos carros mais icônicos já produzidos, o Escort Cosworth era especialmente preparado para extrair 230 cv de um motor 2.0. Embora o número não pareça tão alto para os padrões atuais, o desempenho não faz feio até hoje. Produzido entre 1992 e 1996, ele acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos.
6/10
RENAULT CLIO V6
A Renault fez o sonho de muita gente. Pegou seu maior motor, um V6 3.0 de 255 cv, e colocou em seu menor carro na época, o Clio. Instalado no lugar do banco traseiro, o Clio V6 exigiu amplas modificações no chassi e carroceria do hatch, deixando-o bem mais largo e baixo.
7/10
FIAT 695 ABARTH BIPOSTO
O pequenino Fiat 500 teve muitas versões especiais. Uma das mais incomuns é a 696 Biposto, que teve o 1.4 turbo bastante modificado para render nada menos que 190 cv. É mais que o dobro das versões de entrada do modelo.
8/10
LOTUS OMEGA
Produzido só entre 1990 e 1992, o Lotus Omega foi um dos produtos mais especiais de sua época. Ele teve o seis cilindros em linha de 3,0 litros (o mesmo do carro feito aqui) amplamente retrabalhado pela Lotus, que aumentou o deslocamento para 3,6 litros e ganhou dois turbos, para entregar nada menos que 382 cv. O câmbio era um manual de seis marchas da ZF, o mesmo usado no Corvette ZR-1 da época, enquanto o diferencial vinha dos Holden Commodore V8 australianos. O Lotus Omega chegava a expressivos 285 km/h de velocidade máxima.
9/10
CHEVROLET CAMARO COPO
O Camaro Copo era a versão especial para competição da geração anterior do esportivo. Os compradores podiam escolher entre três motores, dois V8 de 5,3 litros com supercharger, ou um enorme V8 de 7,0 litros e aspiração natural. O processo de compra era especial e os donos recebiam o carro de acordo com as especificações da categoria onde iriam usar o carro.
10/10
LANCIA DELTA INTEGRALE
O Lancia Delta era um hatch médio, concorrente de carros conhecidos como Ford Escort e Opel Astra. No entanto, a versão Integrale foi feita para homologar o carro para o campeonato mundial de rali e alçou o modelo ao status de ícone. O motor das últimas safras (o carro foi produzido até 1994) era um 2.0 turbo de 210 cv, que enviava força para as quatro rodas.
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