Chevrolet Brasil, um utilitário clássico

Exemplar 1963 de advogado paulista desfila charme e elegância

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Farolete ‘caça-mulata’, acessório de época. Foto: Roberto Bascchera/Estadão
A Chevrolet Brasil do advogado Arlindo Rachid Miragaia é um daqueles carros que chamam a atenção não só pelo estilo marcante e pela beleza, mas pelo capricho com que são conservados. Para se encontrar defeito na picape cinza e branca fabricada em 1963, é preciso procurar bem. E corre-se o risco de não achar.

Linhas harmoniosas e marcantes. Foto: Roberto Bascchera/Estadão

Os cromados estão impecáveis. Nos frisos, nas calotas, na grade frontal, na tampa do tanque de combustível, nos emblemas, nos espelhos retrovisores, no motor, no acabamento do interior da cabine.

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Acessórios de época são poucos, mas também estão lá, como o farol auxiliar móvel ao lado do para-brisa, o popular e politicamente incorreto “caça mulata”. Ou o ventilador Jet Air sob o painel, uma tentativa dos anos 60 de proporcionar algum refresco na cabine de um utilitário sem ar-condicionado.


Na Estação da Luz: beleza clássica. Foto: Roberto Bascchera/Estadão

“É um carro excelente, e que na época se saía bem na cidade e no campo”, diz com orgulho o proprietário. O motor seis cilindros de 142 cv, de aparência impecável, funciona macio no Chevrolet Brasil 3.100 e faz grande dupla com o câmbio de três velocidades e alavanca na coluna de direção. “Esse carro tinha de ter torque, não velocidade”, dizia um “especialista” enquanto admirava o carro num encontro de antigos na Estação da Luz.

O ano de 1963, por coincidência o desse exemplar, foi o último da picape Chevrolet 3.100, que entrou em linha em 1958, montada na fábrica da General Motors em São Caetano do Sul. A família tinha ainda a picape cabine dupla Alvorada, a perua de transporte de passageiros Amazona e o furgão Corisco. Em 1964 a linha Chevrolet 3.100 sai de cena para entrada da C-14.

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