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Chrysler Night

Sambódromo do Anhembi ouve o ronco dos V-8

Roberto Bascchera

25 de ago, 2016 · 5 minutos de leitura.

Chrysler Night
Crédito: Sambódromo do Anhembi ouve o ronco dos V-8

'Dojão' e 'Dodginho': desfile no sambódromo

Os fãs da marca Chrysler viveram uma noite de gala nesta terça-feira (23), no sambódromo do Anhembi. Dodges Dart, Charger, Gran Sedan, 1.800 e Polara, além do Esplanada, desfilaram na Chrysler Night. O orgulho dos proprietários de veículos, fabricados pela montadora no País era evidente. E o amor por essas máquinas, também.

Desde o fim dos anos 1960, os Chrysler sempre estiveram no imaginário dos brasileiros que gostam de carros grandes, potentes e de personalidade. A montadora entrou no País em 1967, ao adquirir as operações da francesa Simca. Inicialmente, os emblemáticos Simca Chambord, Rally, Présidence, Alvorada, Profissional, Tufão e a perua Jangada continuaram em produção, mas receberam modificações mecânicas e aperfeiçoamentos introduzidos pela Chrysler.

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Diversas versões, diversas cores, e a estrela de cinco pontas
Faróis escondidos atrás da grade dianteira

Com motor V-8 de 2.414cm3 e 130HP, o Esplanada era um dos carros nacionais de melhor aceleração. No Salão do Automóvel de 1968, a Chrysler apresentou a versão esportiva do modelo, o GTX.

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Em 1969, a marca da estrela de cinco pontas apresentou seu primeiro produto de fato: o Dodge Dart, sedã de porte médio no mercado americano (mas que no Brasil virou carro grande...), com motor V8 de 318 polegadas (5,2 litros), capaz de gerar potência entre 198 cv e 215 cv, dependendo da configuração. Fato sempre lembrado pelos fãs da Chrysler, esse é o maior motor para automóveis já produzido no Brasil.

Até o fim das atividades da montadora, em 1981, foram lançados ainda as versões Magnum e Le Baron.


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Cores e versões: carros com personalidade

Mas nem só de carros grandes viveu a marca. Tendo como base o Hillman Avenger GTO, a Chrysler apresentou no Salão do Automóvel de 1972 - e lançou no mercado  em 1973 - o Dodge 1.800, que em 1976 virou Polara. Ele permaneceu em linha com a missão brigar por um mercado concorrido e que à época conhecia novidades como o Passat e o Chevette, além do velho Corcel, todos com motor dianteiro, de refrigeração líquida. O Dodginho também desfilou, solene, no Anhembi na noite de terça-feira.

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