Antes do primeiro passeio com o carro, no domingo (21/10), o agora proprietário da raridade percorreu o caminho de todos os que se aventuram a restaurar um clássico: foram seis meses de oficina, funilaria, pintura, garimpo e importação de peças, incluindo um motor V8 350 zero quilômetro. "Estou desde abril mexendo, mas agora ela está quase no ponto", diz o proprietário, cercado por amigos e curiosos que admiravam a picape no estacionamento do Shopping Mooca, num encontro de antigos que já está se tornando tradicional, todo terceiro domingo do mês.
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"O carro estava bom, mas resolvi raspá-lo inteiro para refazer a pintura, importei um motor V8 350 zero quilômetro, mandei trazer toda a tapeçaria", conta. O trabalho foi feito por uma conceituada oficina do bairro do Belém, também na zona leste.
O resultado final nunca passa despercebido nas ruas. O tom vermelho da carroceria harmoniza e contrasta perfeitamente com as rodas americanas Cragar, cromadas, calçadas com pneus 225/60R15. O interior, monocromático vermelho, é simples e elegante. O painel, tanbém espartano, traz três nichos de instrumentos, com velocímetro/hodômetro, marcador de combustível e relógio. O rádio é original Chevrolet. O câmbio, manual, de três marchas, tem alavanca na coluna de direção, o que deixa mais espaço no grande banco inteiriço, para três ocupantes.

Interior monocromático. Foto: Roberto Bascchera / Estadão
O motor de 5,7 litros e 300 cv exibe cromados na medida certa. Na grade dianteira, o emblema Chevelle reafirma o DNA do utilitário. A picape El Camino 1966 é uma das variações do Chevrolet Chevelle, lançado em 1964 em cinco versões: sedã, cupê, perua, conversível e picape. A El Camino também teve gerações derivadas do Impala e do Malibu, até ser descontinuada, nos anos 80.
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