Para muitos, carro de polícia – principalmente aqueles da década de 70 – é sinônimo de pesadelo. Para outros, pura diversão. O comerciante Estevão Zaniquelli segue a segunda corrente e transformou um Fusca 1300 1974 numa réplica de viatura policial paulista.
Pintada nas cores preto e vermelho Ibérico, com rodas e para-choques brancos, a rádio-patrulha tem sirene Rontan, rádio PX, adesivos fiéis ao padrão de época e, na porta, até o telefone da corporação naqueles tempos: 227-3333.
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Zaniquelli (à esq., na foto abaixo) diz que nunca foi policial nem tem nenhuma ligação especial com militares. “A graça está no diferente, por isso resolvi fazer o carro desse jeito”, conta, ao lado do filho Bruno, de 13 anos, já fã dos carros antigos.
De todos os acessórios, diz Zaniquelli, o mais dificil de obter foi a sirene de época, encontrada num site da internet. “O carro ficou do jeito que eu queria. Talvez desfile até no próximo 7 de Setembro.”
A caracterização de carros antigos como viaturas de polícia é uma tendência do momento entre muitos antigomobilistas. Também no mercado de miniaturas, as “barcas” têm projetos exclusivos, como as de Beto Cridê e de outros artistas.