Sempre que viajo para fora do País, gosto de registrar alguns carros peculiares – e outros nem tanto – que vejo nas ruas das cidades. A “paisagem” automotiva revela muito sobre a cultura das pessoas que as habitam. Na Itália, por exemplo, os pequenos (muitos deles clássicos) dominam as ruas (veja aqui).
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No mês passado, estive em Los Angeles, Malibu e Santa Mônica, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os locais são a tradução automotiva do “ameircan way of life”. Enquanto em Nova York, a cidade mais cosmopolita dos EUA (e talvez do mundo), os grandalhões não têm muita vez – e o transporte coletivo é bem mais comum -, em Los Angeles eles imperam.
Muitas picapes, muitas mesmo. Utilitários grandalhões, como o Chevrolet Suburban, aos montes. Minivans – não a Citroën Xsara Picasso, mas a imensa Town & Country. E vários esportivos, principalmente na Rodeo Drive, em Los Angeles, uma das ruas mais badaladas do mundo.
Afinal, a Califórnia é a “meca” americana dos esportivos. Não é à toa que, há anos, a Porsche prioriza o Salão de Los Angeles, não mais o de Detroit, para promover seus mais importantes lançamentos nos EUA.
Também chamaram minha atenção os clássicos. Tem de todo o tipo. A maioria, claro, é americana. Muitos modelos dos anos 70 e 80. Alguns, modificados no estilo “rat rod”, prática que consiste em dar aspecto envelhecido ao que já é antigo.
Nos meus registros, até um brasileirinho, o Volkswagen Fox, nome que foi dado nos Estados Unidos ao nosso Voyage.
Também chamou minha atenção o pouco valor que os americanos dão a clássicos que, no Brasil, são considerados relíquias. Em minhas andanças, vi muitos modelos antigos “judiados”, batidos, em péssimo estado de conservação. Diversos “velhinhos abandonados”. Estes eu acabei não fotografando, mas me arrependi. Valia o registro. Fica para a próxima.
Ah, e como estamos falando de Califórnia, não podia faltar um carro de celebridade, né? O SL deste post é do britânico Jude Law. O registro foi feito no estacionamento do restaurante Geoffrey’s, em Malibu, onde o ator de “Alfie”, “Closer” e “Grande Hotel Budapeste”, entre outros filmes que eu adoro, almoçava com a namorada, Phillipa Coan, em uma ensolarada tarde de maio.
