Carros que ‘mitaram’ no mercado brasileiro

Dos carros antigos aos atuais, Opala, Fusca e Corolla estão entre os modelos que se tornaram ‘mitos’

Chevrolet Opala Crédito: Foto: Editora Alaúde/Divulgação

Entre os leitores do Jornal do Carro, é impressionante o carinho pelo Opala. O carro, inclusive, foi já eleito entre os internautas como aquele que deveria, sem dúvidas, receber releitura. Por essas e outras ele é, em minha opinião, um dos automóveis que mais “mitaram” no mercado brasileiro.

 

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“Mitar”, segundo o dicionário informal do Brasil, é se transformar em mito. Termo muito comum na internet, é atribuído a pessoas que fazem comentários engraçados, desses que recebem vários likes. Em outras palavras, é relacionado a sentimentos de admiração a coisas e pessoas que deixaram sua marca, em 15 minutos de fama ou para sempre.

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Então, listei aqui alguns carros que, em minha opinião, “mitaram” no mercado brasileiro, além do Opala. Modelos que foram amados, desejados, inovadores e fizeram história.


Gostaria muito de contar com a participação de vocês nos comentários. Vocês concordam com a lista? Acrescentariam algum veículo, ou descartariam algum dos que listei?

Então, vamos lá.

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Chevrolet Opala

O Opala foi objeto de desejo do Brasil durante os anos 70, 80 e até mesmo no início dos 90, antes da abertura das exportações – e a chegada de carros de marcas luxuosas como BMW e cia.

Sinônimo de status e luxo, o Opala é um dos maiores “mitos” da indústria automobilística brasileira.

A versão Diplomata, então, era o verdadeiro carro de patrão.


O Opala teve uma longa carreira no Brasil. Foi feito de 1968 a 1992. Teve diversas versões, como a Luxo, a Gran Luxo e a esportiva SS, de 1971.

O Opala Diplomata, suprassumo do luxo, surgiu em 1980, quando a linha passou por uma profunda remodelação.

E quem não se lembra da novela “A Próxima Vítima”, que tinha um Opala com vidros escurecidos como um dos personagens principais. O Opala “mitou” também nas telas. Ele já virou livro também.


O Opala marcou época e deixou saudades ante o consumidor brasileiro, além de muito carinho.

 

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Escort XR3

A versão esportiva do Escort tinha carrocerias fechada e conversível e foi a sensação da juventude nos anos 80 e 90. Sonho de consumo, o Ford foi feito por aqui de 1983 a 1996.


 

Na época da Autolatina (aliança entre Ford e Volkswagen), usou motores 2.0 com até 122 cv. A versão XR3i teve, inclusive, bancos Recaro.


Fusca

Foi um dos carros com produção mais longeva da história do Brasil. E, por muitos anos, o que ficou mais tempo na liderança de mercado (até ser ultrapassado pelo Gol nesse feito).

Foto: Helvio Romero/Estadão

 


O Fusca despertou paixão não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Tanto que ganhou duas gerações de releitura – a segunda saiu de linha no ano passado.

O carro original foi feito de 1959 a 1983, em primeira fase, e de 1993 e 1996, na segunda (Fusca “Itamar”).

Gol

Ele já não é o carro mais vendido do Brasil, mas manteve esse posto por 27 anos. Só este fato já garantem o Volkswagen na lista dos carros que “mitaram” no Brasil.


Mas há mais. Ele foi lançado em 1980 e, após seis gerações, se mantém firme na lista dos dez mais vendidos do País. Inclusive, foi o Volkswagen mais emplacado em 2018.

Corolla

Um mito mundial, ele sobreviveu no Brasil à redução do interesse dos consumidores por sedãs médios, por causa do crescimento dos SUVs compactos.

Está perdendo espaço neste ano (veja aqui), mas continua sendo um dos automóveis mais desejados do Brasil – por sua fama de inquebrável, de ser confortável e ter baixa manutenção. Construiu uma história e tanto em nosso mercado.


Onix

A presença de um carro tão novo no mercado (lançado em 2012) na lista pode parecer controversa. Explico: nem o Gol nunca foi tão líder quanto o Onix é agora.

O modelo fez história pois, desde meados de 2017, vem vendendo mais que a soma do segundo e do terceiro colocados. É um feito e tanto. Ainda mais em um segmento que tem ótimos integrantes, como HB20, Polo, Argo, Ka, etc.

EcoSport

Mais controversa que a presença do Onix pode parecer a do EcoSport. O modelo hoje já não faz bonito no mercado brasileiro.


Foto: Claudio Teixeira/Estadão

Mas ele já deixou seu nome marcado na história. Talvez, sem o Eco, o mercado de SUVs compactos não tivesse hoje a representatividade impressionante que tem no País. Isso porque ele foi o primeiro utilitário esportivo derivado de modelo compacto. E obrigou a concorrência a se mexer e correr atrás. ‘Mitou’.

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