Soluções para eliminar riscos na lataria são bem conhecidas. Mas, quando o assunto são pequenos arranhõezinhos, em geral causados por esbarrões em paredes e contato com terra e areia, nas partes plásticas, a dor de cabeça costuma ser maior.
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“O trabalho de repintura só é aconselhável em peças que sejam da mesma cor da carroceria, como para-choques, retrovisores e maçanetas”, diz o diretor do Sindirepa, sindicato que reúne as reparadoras, Silvio Rivarolla. “No caso das que são de plástico ‘padrão’ preto, o único jeito é substituí-las.”
Outro problema que atinge essas peças plásticas é o esbranquiçamento, que dá uma aparência envelhecida principalmente ao volante e ao pomo da alavanca de câmbio. E a origem é corriqueira.
“A incidência de raios solares, o suor e o ácido úrico das mãos são os principais vilões. Nesse caso, a solução mais indicada é a troca do revestimento”, ressalta a técnica em desenvolvimento de produtos da Wurth, Larissa Andrade.
Quando são possíveis, os reparos vão desde a revitalização de cor até a correção de pequenas rachaduras, no caso dos assentos. Há produtos no mercado que podem dar uma mãozinha. “As peças plásticas pintadas, por exemplo, podem ser recuperadas com polidores automotivos e ceras para tirar arranhões. Mas o melhor é prevenir, sendo cauteloso e cuidadoso com o veículo”, afirma o engenheiro químico da Autoshine, empresa fabricante de produtos de limpeza automotiva, Hideo Matsui.
Na Evolution (3225-3000), oficina no centro da cidade, a repintura de um para-choque da cor do carro parte de R$ 400.
O revitalizante de cor Restauplast Premium sai a R$ 155,90 na loja virtual da Wurth. No site www.wurth.com.br.
Na AutoZ (www.autoz.com.br), o Limpa Estofados e Plásticos Autoshine sai por R$ 11,73.