GUILHERME WALTENBERG
Cada vez mais presente no mercado brasileiro, o câmbio automatizado é um manual que dispensa o pedal da embreagem, cujo acionamento é eletroidráulico. Por isso, apesar de funcionar como um automático, ele tem manutenção bem mais simples e barata.
De acordo com especialistas consultados pela reportagem, os cuidados com o câmbio automatizado são mais preventivos. “Ainda não verificamos problemas característicos desse tipo de transmissão”, afirma o professor de engenharia mecânica automobilística da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) Marco Antônio Barreto.
Segundo a gerente administrativa da Personal Car (2905-1204), na zona norte, Juliana Crestane, o sensor do câmbio é a peça que apresenta mais problemas. “É muito frágil.”
É preciso ficar atento ao óleo do câmbio, que pode ser contaminado por partículas. Carros que passaram por enchentes, por exemplo, demandam mais atenção. A troca do fluido deve ser feita conforme indicação no manual do proprietário do veículo.
Na Personal Car, a troca do óleo parte de R$ 250 para o Chevrolet Meriva 1.4 Easytronic. O monovolume foi o primeiro da atual leva a receber esse tipo de transmissão, em 2007. Na zona oeste, o serviço para o mesmo carro pode ser feito por R$ 180 na JMG (2368-1862).
Segundo o diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) Alfredo Castelli, automatizados dão mais segurança ao motorista por entregarem a resposta ideal ao propulsor. “Se o motor estiver numa rotação muito alta, a transmissão realiza a troca sozinha”, explica.
Ele ressalta que esse câmbio é mais eficiente que o automático. “Por não ter o conversor de torque, ele é mais leve e não causa perda da potência do motor ”, diz.
Além da Chevrolet, a Fiat e a Volkswagen também têm a transmissão automatizada em suas linhas de modelos nacionais.