As estatísticas mostram que o uso do cinto de segurança diminui em 45% o risco de morte para os passageiros dos bancos dianteiros e em até 75% para os traseiros, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Por isso, estar com o conjunto em dia é essencial para atenuar problemas graves em casos de acidentes. A troca da fita parte de R$ 120 e da haste (peça entre os bancos onde a fivela é encaixada), de R$ 50 nas oficinas pesquisadas.
Apesar de ser item obrigatório, apenas 88% dos motoristas usam o cinto de segurança. Já no banco de trás, os dados são ainda mais preocupantes: 11% dos ocupantes utiliza o equipamento, conforme pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Segundo Marcus Vinicius Aguiar, diretor técnico da Associação de Engenharia Automotiva (AEA), o cinto de segurança é projetado para ter a mesma durabilidade do veículo, mas deve ser substituído em casos de acidente. “É preciso fazer a troca em concessionária, pois há um torque certo do parafuso que fixa o cinto.”
Fatores externos como cachorros que roem a fita ou ladrões que cortam o cinto para roubar cadeiras infantis também são motivos para reparo. Mas se o veículo tiver pré-tensionador ligado ao sistema de air bag, todo o conjunto deve ser trocado.
Na Oficina do Cinto (3532-3028), na zona norte, a troca da fita sai por R$ 120. Já uma haste quebrada ou a capa da fivela custam R$ 50, em média. Nas concessionárias, a troca do conjunto completo para um VW Gol parte de R$ 350 na Sorana (2141-5844), na zona norte. Já para um Fiat Palio Fire custa R$ 1.277 na Sinal (5067-9000), na zona oeste.