01/03/2012 - 5 minutos de leitura.

Embreagem requer uso ?consciente?

Sua durabilidade está diretamente ligada ao modo de guiar do motorista. Com os inevitáveis congestionamentos da capital, o sistema é exigido de forma intensa e acaba superaquecendo. Isso afeta o conjunto, formado por platô, disco e rolamento

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MARCELO FENERICH

A durabilidade da embreagem está diretamente ligada ao modo de guiar do motorista. Com os inevitáveis congestionamentos da capital, o sistema é exigido de forma intensa e acaba superaquecendo. Isso afeta as peças do conjunto, formado por platô, disco e rolamento.

De acordo com o coordenador de assistência técnica da fabricante Sachs, Milton Kubota, para evitar desgaste prematuro do conjunto o motorista não deve “descansar” o pé sobre o pedal da embreagem durante a condução nem usar o sistema para “segurar” o veículo em rampas, por exemplo.

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“O ideal é arrancar com o motor na menor rotação possível e na marcha mais reduzida. Recomendo a utilização do freio de mão para auxiliar a saída em aclives”, diz o especialista.

Ele afirma que a embreagem não deve ser acionada sem necessidade. “É fundamental que as trocas de marcha sejam feitas de forma suave e nas rotações recomendadas. Já as reduções devem ser sequenciais”, ensina.


Para saber se o sistema está em ordem, o gerente da Câmbio Técnico (3826-2444), oficina especializada na zona oeste, Luciano Barriatto, sugere fazer testes simples. “Com o motor em marcha lenta, em um local plano, o motorista pode pisar na embreagem por cerca de três segundos e engatar a primeira marcha e a ré. Se ela arranhar ou trepidar é sinal de que pode haver defeito.”

Outra dica é engatar a primeira marcha, puxar o freio de estacionamento, soltar a embreagem e acelerar suavemente. Em caso de problemas, a sensação será a de que o motor não tem força para mover o carro.


Barriatto explica que isso pode ocorrer também com o carro em movimento. Ao acelerar, o giro do motor aumenta, mas a velocidade não. As peças podem estar girando em falso por desgaste ou rompimento da mola do platô.

Outro sintoma é a trepidação no pedal, comum quando não há lubrificação do rolamento. Chiado é sinal de que há falhas no acoplamento do volante do motor com disco e platô.

Na Câmbio Técnico cobram-se de R$ 350 a R$ 500 pelo reparo do sistema. “O preço varia conforme o veículo. A mão de obra é mais barata para carros de passeio e maior para as picapes, por exemplo”, diz Barriato. Já os valores dos kits são parecidos.


Na Z3 Centro Automotivo (2023-2531), na zona leste, esse serviço custa entre R$ 415 e R$ 1 mil.

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