Quando a bateria começa a falhar demais, é trocá-la ou correr o risco de não conseguir ligar o carro. Mas há sinais de que a peça está perdendo sua intensidade. Se percebidos, pode-se dar uma carga no componente antes que ele pare de funcionar.
Segundo o consultor da SAE Francisco Satkunas, ao ligar o carro é importante ouvir o barulho do motor de partida. “Se ele não tiver o mesmo vigor de sempre, a bateria pode estar perdendo carga.” Ele recomenda um teste fácil: “Coloque o veículo em frente a uma parede com o farol ligado. Se ao acelerar a intensidade da luz aumentar muito, algo está errado.”
Especialistas dizem que se o carro passar mais de 20 dias parado, pode precisar de carga elétrica. Satkunas explica que há componentes funcionando com o motor desligado, como relógio e alarme, que gastam a bateria.
Segundo o coordenador da comissão de eletroeletrônica da Associação de Engenheiros Automotivos (AEA) Ricardo Takahira, as baterias têm em média 14,7 volts de potência e os carros precisam de ao menos 12 para funcionar. “Abaixo desse nível, deve-se carregá-la.”
Caso a bateria não consiga mais absorver essa energia, é sinal que sua vida útil, em média dois anos ou 50 mil km, acabou e é hora da trocá-la.
Instalar itens elétricos como som e alarme fora da fábrica pode danificar o chicote e reduzir a vida útil da bateria. “O sistema é pensado para sustentar itens de série. Procure sempre uma concessionária”, diz Takahira.
Na zona norte, a Auto Mecânica Scopino (3955-2086) cobra de R$ 200 a R$ 450 para trocar a bateria. O socorro para recarga custa R$ 40. A peça fica entre R$ 270 e R$ 290 na Chevy (3875-7099), zona oeste. O socorro é gratuito.