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Friso de plástico do Honda Fit é frágil, queixa-se leitora
Defenda-se

Friso de plástico do Honda Fit é frágil, queixa-se leitora

Leitor conta que a peça racha facilmente quando desavisados a puxam na tentativa de abrir a tampa traseira

Redação

06 de dez, 2017 · 6 minutos de leitura.

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Crédito: Felipe Rau/Estadão
Crédito:

O friso de plástico da tampa do porta-malas do Honda Fit, que cobre o dispositivo de abertura, é de uma fragilidade incompatível com o veículo mais caro de seu segmento. Em dois anos usando meu Fit, já é a segunda vez que essa peça apresenta rachadura. Qualquer pessoa pode, por distração ou desconhecimento, tentar abrir o porta-malas puxando o friso e destruí-lo. Notei que o problema não é só com o meu carro: no trânsito, vi outro Fit com adesivos encobrindo as duas rachaduras na mesma peça. Trata-se, evidentemente, de um erro de projeto, inadmissível para uma marca reconhecida pela qualidade e que cobra caro por isso.
Maria Aparecida Setubal Van Deursen, CAPITAL

Honda responde: prestamos os esclarecimentos cabíveis à cliente e providenciamos os reparos necessários no veículo.

A leitora confirma que a peça foi trocada sem ônus pela concessionária.

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Advogado: todos os componentes do produto devem ter durabilidade e resistência compatíveis com a utilização do próprio bem. Nesse sentido, o friso da tampa do porta-malas não pode se desgastar tão rapidamente como foi descrito pela consumidora. Por isso, a sua troca sem ônus é uma obrigação da empresa.

Veja as outras reclamações publicadas na coluna Defenda-se desta semana

CITROËN ST.ETIENNE
Boa surpresa no atendimento


Gostaria de expressar minha satisfação com o atendimento que recebi na concessionária St. Etienne da Citroën. Meu Grand Picasso tem quase três anos de uso. Poucos dias antes da última revisão anual em garantia, um dos bancos escamoteáveis apresentou problemas. Verificou-se que havia um defeito de fabricação, com necessidade de substituição da peça inteira, um componente de custo elevado. Tiraram fotos do banco defeituoso e conduziram a questão com transparência. A Citroën e a autorizada assumiram o ônus sem qualquer discussão, mesmo estando o carro no fim da garantia. Uma atitude rara, pelo que tenho lido nesta coluna.
Leopoldo Gonzalez Rizzo, CAPITAL

Citroën responde: ficamos felizes e satisfeitos ao receber o relato do leitor sobre sua experiência junto ao nosso serviço pós-venda. Nosso esforço contínuo é para garantir a satisfação de nossos clientes.

O leitor agradece o retorno e a manifestação da montadora.


Advogado: nesses casos, a troca da peça sem ônus para o consumidor é obrigação da montadora, desde que o problema não seja fruto de mau uso ou desgaste natural do componente e seja relatado à empresa dentro de 90 dias contados de seu surgimento.

FORD ECOSPORT
Trepidação no câmbio

Em fevereiro de 2016, com cinco meses de uso, o EcoSport da minha esposa apresentou trepidação no câmbio automatizado Powershift. Após 45 dias, o sistema de embreagem foi substituído e a garantia do câmbio foi estendida para cinco anos. Em agosto de 2017, o problema reapareceu e a autorizada solicitou as peças à fábrica. De lá para cá, fiz vários contatos para saber quando o reparo seria realizado e ouvi sempre a resposta de que não havia previsão para o fornecimento dos componentes. A lei determina prazo de 30 dias para que os defeitos do produto sejam solucionados, o que não é seguido pela Ford, que trata seus clientes com total desrespeito. Tenho certeza de que em seu país de origem a empresa não agiria dessa maneira, pois as consequências seriam mais sérias.
Matias Cerrato Fernandez, CAPITAL


Ford responde: o reparo foi concluído, com a substituição da embreagem.

O leitor diz que o carro já foi reparado.

Advogado: quando o tempo para o reparo ultrapassa o prazo legal de 30 dias, passa a ser opção do consumidor escolher entre aceitar o veículo de volta, exigir a troca por outro ou mesmo o cancelamento da compra. São estas as consequências expressamente estabelecidas pela lei.


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