Alexandre Vaz Guimarães, São Paulo
VW responde: prestamos os esclarecimentos ao cliente.
O leitor diz que teve de obter o vidro por conta própria, fora da rede VW, e a seguradora autorizou o reparo. Ele ficou insatisfeito com a marca, que nada fez para resolver seu problema.
Advogado: se houver falta de peças nas concessionárias e o reparo for coberto pela seguradora, será dela a responsabilidade de providenciar uma solução para o cliente. Nesse caso, instalar o item fora das autorizadas não poderá acarretar a punição do consumidor, como a perda da garantia do veículo, por exemplo.
Kia Cerato
Barulhos na coluna de direção
Meu Cerato começou a apresentar um “toc toc” ao rodar. Na concessionária, identificaram dano na coluna de direção. Disseram que a chegada da peça de reposição ao Brasil levaria um mês e que, até lá, não haveria problema em eu continuar dirigindo o carro. Após a substituição do componente, o ruído reapareceu. Na revisão de dois anos, a coluna de direção foi substituída mais uma vez, mas o barulho voltou, e na inspeção seguinte foi feita nova troca, também sem efeito prático. Creio que trata-se de defeito crônico do meu carro e estão empurrando com a barriga a solução até que a garantia expire. Levei o problema ao conhecimento da Kia durante a cobertura de fábrica e não quero ser obrigada a arcar no futuro com o ônus de um vício de fábrica.
Maria Angela Pasquarelli Garcia, São Paulo
Kia responde: na revisão dos 50 mil km, apresentamos orçamento para a troca dos pneus dianteiros, bieletas e buchas da barra estabilizadora e pastilhas dos freios, todos itens de desgaste normal pelo uso. Mas a leitora não autorizou os serviços.
A leitora argumenta que o defeito foi diagnosticado pela própria Kia quando o carro tinha menos de 10 mil km e que ela fez todas as revisões recomendadas a cada 10 mil km.
Advogado: o desgaste natural isenta a montadora da obrigação de trocar os componentes, sem ônus, desde que essa circunstância seja devidamente comprovada. Mas, se o defeito na barra de direção ocorreu e foi constatado ainda durante a garantia, como diz a consumidora, o reparo sem ônus é direito dela.
Citroën C4 Lounge
Conclusão do reparo atrasado
Quando deixei meu C4 Lounge na Francecar para reparo de funilaria, disseram que as peças necessárias já estavam disponíveis e o carro seria devolvido em até dez dias úteis. Mas o atraso na entrega já chega a 12 dias e o motivo alegado é a falta do silencioso do escapamento. Não sei quando chegará a peça que falta, nem quando terei meu carro de volta, e a empresa não se sensibiliza com os transtornos causados por esse atraso. Tenho de rodar com um veículo emprestado em mau estado e não pude viajar para o litoral, onde moram meus pais, para resolver assuntos familiares importantes. Estou furioso com a falta de respeito da autorizada.
João Roberto Caramuru, São Paulo
Citroën responde: a peça já foi instalada e o veículo, devolvido.
O leitor diz que ficou sem o veículo por 44 dias. Nos últimos dias, ofereceram-lhe um carro reserva, mas mediante cheque-caução à locadora, o que ele não aceitou. Ele apresentou um pedido de indenização por dano moral contra a concessionária e a montadora.
Advogado: a falta de peça é falha grave da montadora, que está obrigada por lei a manter o mercado abastecido. Em decorrência disso, a empresa fica obrigada a reparar os danos materiais e morais que o atraso na conclusão do reparo causou ao consumidor.
Quer participar? Envie um resumo do problema com seu nome, telefone, endereço com município, RG e CPF para o e-mail: jcarro@estadao.com