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Leitor reclama de demora na entrega de Renault Captur para PCD
Defenda-se

Leitor reclama de demora na entrega de Renault Captur para PCD

Carro foi encomendado com a devida isenção fiscal para pessoas com deficiência. Montadora diz que está dentro do prazo para atendimento do pedido

Redação

28 de mar, 2018 · 7 minutos de leitura.

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Renault Captur/ Crédito: Renault
Crédito:

Sou portador de deficiência e juntei a documentação necessária para comprar um Renault Captur com a isenção fiscal a que tenho direito. Encomendei o veículo por meio da concessionária R-Point. Eles dizem que o meu pedido de compra está na fábrica, em lista de espera, e não me dão nenhuma previsão de entrega. Mas visitei várias autorizadas e todas elas têm o modelo disponível para pronta entrega. Por que esse descaso com os deficientes? Quero o meu carro!
Oduvaldo Gomes Eleno, CAPITAL

Renault responde: estamos dentro do prazo para atendimento desse pedido, que foi feito em fevereiro de 2018. A compra por venda direta de fábrica tem prazo para faturamento de até 90 dias, devido aos trâmites específicos previstos na legislação, e também pelo fato de o veículo não estar estocado na concessionária, mas sim em fabricação.

O leitor confirma a informação.

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Advogado: resta ao leitor acompanhar o prazo de 90 dias mencionado na resposta. Se não for cumprido, os eventuais prejuízos decorrentes do atraso na entrega do veículo serão de responsabilidade da montadora.

Veja outras reclamações publicadas na coluna Defenda-se desta semana:

JEEP RENEGADE

Problemas na transmissão

Com 12 mil km, meu Renegade 2016 começou a apresentar trancos nas trocas de marcha, além dos avisos “verificar motor” e “verificar câmbio” no painel. Na terceira ida à concessionária, em dezembro de 2017, o câmbio foi substituído. Quando retirei o carro, o motor estava mais fraco e barulhento e era preciso elevar muito o giro para extrair potência.

Fiz uma viagem com o carro e tive problemas. Em um aclive com a tração 4×4 ativada, a transmissão subitamente desengatou, embora a alavanca permanecesse em “D”. Apareceram avisos de falha em motor, câmbio, controle de estabilidade e a mensagem “pise no freio, coloque o câmbio em ‘P’ e engate a marcha desejada”. O carro ficou como se estivesse em ponto morto e se deslocou para trás e, quando eu tentava engatar a marcha, ele respondia com um tranco.


Consegui ligar o carro e voltar para casa, mesmo com as luzes de advertência acesas, mas tive o mesmo problema em mais duas ocasiões, nas mesmas circunstâncias de uso, e não consegui mais ativar a tração integral. É inadmissível um carro apresentar tantos problemas em apenas um ano de uso.
Francisco C. Moya Rodrigues, SANTO ANDRÉ (SP)

FCA responde: o veículo foi reparado e entregue em perfeitas condições de uso.

O leitor diz que o carro apresentou o mesmo problema pela sexta vez e acaba de ser reparado. Ele ainda não pôde constatar se o conserto foi efetivo, mas diz que perdeu a confiança no veículo.


Advogado: a lei garante à montadora o direito de consertar o carro defeituoso, antes de ser obrigada a trocá-lo. Nesse caso, porém, o reparo deve ser eficaz e definitivo. Quando o defeito persiste e leva o veículo repetidas vezes à oficina, o consumidor passa a ter direito de exigir a troca do produto na Justiça.

NISSAN ALTIMA

Morosidade na troca de peça

Meu Altima teve defeito no botão que abre a porta do motorista. Ao longo de um ano, tentei inúmeras vezes fazer o reparo. Em cada uma, o carro ficava de dois a sete dias imobilizado na concessionária. Quando eu ia buscá-lo, eram várias as desculpas: a peça não veio, a que foi enviada pela Nissan não serve, o instalador não veio trabalhar, a peça está em falta… Na última vez, após uma semana de espera, o carro foi devolvido sem o reparo e com um problema novo: o vidro do lado do motorista deixou de fechar automaticamente. Cansei de reclamar em vão.
Gérson Gomide, CAPITAL

Nissan responde: o veículo foi reparado e entregue em perfeitas condições de uso.


O leitor confirma a informação da montadora.

Advogado: independentemente do problema, nada afasta da empresa o dever de realizar o reparo dentro do prazo máximo de 30 dias. Se, durante a realização do serviço, outros defeitos forem causados pela oficina, esta tem a responsabilidade de resolvê-los, devolvendo o veículo ao consumidor em perfeito estado.

Quer participar? Escreva um texto descrevendo seu problema de forma resumida e envie-o para o e-mail jcarro@estadao.com, juntamente com RG, CPF, endereço com município, telefones para contato e, se possível, número do chassi e placa do veículo.


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