
A Fiorino que adquirimos tem tido vazamento de óleo desde os 5 mil km. Achamos estranho o nível do líquido baixar com tanta rapidez e suspeitamos que fosse defeito de fábrica. Apontamos o problema na revisão, mas não fizeram nada além de completar o lubrificante e trocar o filtro, como de praxe. Quando tinha 9.358 km, voltamos à autorizada para a revisão seguinte e também não tivemos solução. Dois meses depois, os problemas se agravaram, com a necessidade de troca de cabeçote e até do bloco do motor. Já faz um mês que o veículo parou de vez e a concessionária não dá uma previsão de conclusão do reparo. A Fiorino faz muita falta na vida da empresa e precisamos de uma definição.
Raquel Garcia, São Paulo (SP)
Fiat responde: o veículo foi reparado em garantia e entregue em perfeitas condições de uso.
A leitora confirma a informação. Ela recebeu o carro oito dias após o envio da queixa.
Advogado: um carro que apresenta problemas sérios com tão pouca quilometragem não tem a qualidade que se espera de um veículo novo. Por isso, ele deveria ter sido trocado, ou ao menos reparado com agilidade, para reduzir a frustração e evitar prejuízos para o consumidor.
BMW X5
Problemas com o combustível
Meu X5 começou a falhar, alguns dias após ter sido abastecido em um posto de bandeira Ipiranga em Cubatão. A autorizada deu o diagnóstico de gasolina adulterada, com a necessidade de troca dos bicos injetores e da bomba de alta pressão. Os reparos serão feitos em garantia, mas a bomba teve de ser importada. Já estou há um mês sem o carro e hoje recebi um e-mail com a informação de que as peças estão retidas na alfândega. É inadmissível a marca ter milhares de X5 no mercado e não ter componentes em estoque. Minha mulher tem modelos Mercedes-Benz desde 2002, abastece nos mesmos postos e eu nunca soube que tiveram de trocar os bicos injetores ou mesmo imobilizar o carro por um mês.
Alexandre de Figueiredo Ferraz, São Paulo (SP)
BMW responde: houve avaria na bomba de alta pressão do veículo. Devido à falta momentânea dessa peça em nosso depósito no Brasil, foi necessária sua importação. Entre o pedido e entrega da peça, a conclusão do reparo e a devolução do veículo, transcorreram 30 dias.
O leitor confirma as informações e diz que fez a queixa pela demora no atendimento.
Advogado: a falta de peças não exime a montadora de realizar o reparo em até 30 dias, já que ela tem o dever legal de manter componentes de reposição à disposição no mercado. O fato de se tratar de peça importada não atenua a sua responsabilidade.
HYUNDAI TUCSON
Reparo após ofim da garantia
Na semana passada, meu Tucson 2008, com 48.700 km de uso, apresentou problemas no freio. O pedal perdeu pressão, dificultando a frenagem. Levei o carro à autorizada, onde disseram que seria preciso trocar o cilindro mestre, por R$ 1.100. Fiquei insatisfeito. Achei o preço alto e entendo que a peça não deveria ter se desgastado com essa quilometragem. Na central de relacionamento da marca, alegaram que a garantia de cinco anos está vencida. Mesmo assim, eu esperava que a fabricante assumisse o ônus dessa manutenção, já que diz que seus produtos são de alta qualidade. Pelo menos a concessionária me concedeu desconto na mão de obra.
Umberto Beer,São Paulo (SP)
Hyundai responde: entramos em contato com o cliente para esclarecer o ocorrido.
O leitor diz que já havia pago pelo conserto quando fez a queixa e esperava que a Hyundai lhe devolvesse o dinheiro, apesar do fim da garantia, para preservar a imagem da marca e satisfazê-lo. Mas a empresa reiterou a posição e ele ficou frustrado.
Advogado: após a garantia contratual, a empresa tem de responder pela qualidade do produto durante o período de durabilidade de seus componentes, na chamada garantia legal. Assim, o reparo pretendido pelo leitor só teria de ser feito sem ônus caso o desgaste da referida peça não fosse razoável dentro dessa quilometragem, afastando a hipótese de desgaste natural.
Tem uma queixa? Envie um resumo do problema com seu nome, telefone, endereço, RG e CPF para o e-mail:jcarro@estadao.com
BÔNUS: Equipe do Jornal do Carro escolhe seus presentes de Natal
Audi A1 Sportback
Thiago Lasco (Repórter): Gosto dos hatches compactos, práticos e fáceis de estacionar, e nada é mais prazeroso que um motor que responde assim que solicitado. Eu pediria ao bom velhinho um Audi A1 Sportback, um dos modelos mais divertidos que já dirigi - mas, se as despesas de manutenção não estivessem incluídas no presente, minha pedida seria um VW Up TSI, na cor prata lunar.
Land Rover Range Rover Vogue
Igor Macário (Repórter): Espaçoso, confortável, capaz e muito, muito luxuoso, o Range Rover Vogue é um jipão para se ter pelo resto da vida. Ficaria com a versão de “entrada”, por assim dizer, a SE com motor V8 diesel de 337 cv e 73 mkgf. A R$ 606.500, ela traz todo o arsenal tecnológico necessário e é ligeiramente mais discreta que a de topo Autobiography, com rodas menores e menos cromados.
Volkswagen Golf GTI
Karina Craveiro (Repórter): boa garota que sou, não cometi qualquer infração de trânsito este ano. Por isso, quero um Volkswagen Golf GTI, vermelho, com bancos em tecido xadrez. Ele completou 40 anos de existência em 2015 e nunca esteve tão lindo e invocado. O motor 2.0 turbo de 220 cv e 35,7 mkgf o leva de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e aos 244 km/h. Acho que são bons motivos para meu pedido ser realizado.
Jeep Wrangler Sport
Henrique Pinheiro (Video Maker): O bom velhinho bem que poderia trazer um Jeep Wrangler Sport para mim. Um carro versátil, forte e único. Qualquer criança bate os olhos no Wrangler aponta e diz: "olha um jipe!". Um carro perfeito para desbravar, ir até as praias mais longínquas e, no meu caso, registrar tudo, é claro. O grande problema vai ser a gasolina! Afinal, esse “jipão" está na lista dos carros mais beberrões de todos os tempos.
Land Rover Range Rover SVR
Diego Ortiz (Editor Assistente): Desde que eu dirigi o Range Rover SVR pela primeira vez em 30 de maio deste ano eu não consigo superar esse desejo. A cada mega-sena que acumula, é pensando nele que eu jogo. O ronco e desempenho do seu V8, o espaço e luxo, a capacidade off-road, enfim, toda essa versatilidade é que me encanta. Se o Papai Noel não for mesmo o velhinho descrito na música da banda Garotos Podres, é um desses que espero na minha garagem no dia 25.
Porsche 911 Turbo
Tião Oliveira (Editor): Além de toda a história, DNA e excelência na construção, o Porsche 911 Turbo pode ser usado também no dia a dia. No modo Comfort, dá pra ir ao supermercado ou ao teatro. Se quiser levá-lo à pista do autódromo, basta acionar o Sport Chrono+. Trata-se de um bom exemplo de dupla personalidade.
Porsche 911 Carrera
Hairton Ponciano (Repórter): Nos velhos tempos de faculdade, no caminho para a escola eu passava toda noite na frente da Dacon, antiga concessionária Porsche no Brasil. Nessa época, eu nem me incomodava quando o semáforo da Avenida Cidade Jardim fechava, na frente do showroom. Olhando para os 911, eu não tinha a menor pressa de acelerar meu Chevette. Se o Papai Noel existe, é um desses que eu quero. Ah, e pode ser de qualquer cor.
BMW M3
José Antonio Leme (Repórter): Como fui um bom menino em 2015, espero que o Papai Noel me presenteie com um BMW M3. E na cor azul, tá? Com dirigibilidade irreprimível, que eleva a resposta perfeita do sedã convencional à enésima potência, a versão esportiva é o que há de melhor entre os carros preparados do mercado. O motor seis cilindros biturbo de 436 cv proporciona empolgante desempenho.
McLaren MP4-12C
Rafaela Borges (Editora Assistente): Apesar de ter grande admiração por McLaren P1, LaFerrari e Porsche 918 Spyder, eu quero um carro que já conheço. Guiei um MP4-12C em um autódromo na Espanha e fiquei impressionada com a brutalidade quase indomável da máquina inglesa. É um modelo de corrida homologado para as ruas, com motor V8 biturbo de 600 cv que faz barulho de arrepiar e sistema de tração traseira que desafia o motorista. É o carro mais divertido que já dirigi.