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Peugeot Expert e Citroën Jumpy têm defeito nas rodas dianteiras
Recall

Peugeot Expert e Citroën Jumpy têm defeito nas rodas dianteiras

Veículos das montadoras francesas têm problemas no aperto das rodas dianteiras que podem se soltar. Peugeot e Citroën farão recall para corrigir problema

Redação

29 de mai, 2019 · 2 minutos de leitura.

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Citroën Jumpy e Peugeot Expert são produzidos sobre a mesma plataforma
Crédito:Foto: Citroën/Divulgação
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A Peugeot e a Citröen estão fazendo recall de dois modelos de veículos no Brasil. As montadoras anunciaram nesta quarta-feira, 29, a convocação de proprietários de carros dos tipos Peugeot Expert e Citröen Jumpy, versões furgão e minibus, devido a problemas de fabricação.

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Segundo o comunicado, há risco de deslocamento das rodas dianteiras. O motivo é o torque errado na fixação da rótula do triângulo dianteiro (peça da suspensão que liga as rodas à torre de amortecedor). Isso pode levar ao desprendimento total ou parcial da rótula. A situação pode levar o carro a ficar sem controle, com risco de acidente e danos físicos e materiais aos ocupantes e a terceiros.

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Para solucionar o problema, a marca vai reforçar a fixação da peça ou, se necessário, realizar a troca do componente. O serviço é gratuito. Para agendamentos e mais informações, a Peugeot coloca à disposição o telefone 0800 703 24 24, além do site da marca. A Citröen também tem canal de atendimento pelo site, além do telefone 0800 703 011 80 88.

Confira abaixo os chassis envolvidos:

Peugeot Expert com chassi JA000004 a KA002900 e data de fabricação entre 6/9/2017 e 3/12/2018
Citröen Jumpy chassis JA000038 até KA003177, com data de fabricação de 6/9/2017 a 26/11/2018


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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.