Hairton Ponciano Voz

27/12/2017 - 4 minutos de leitura.

Seguro é inimigo dos carros chineses

Há casos em que a cotação do seguro chega a 16% do valor de tabela do veículo

Lifan X60. Crédito: José Antonio Leme/Estadão Crédito:

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Carro chinês já foi vítima da fragilidade. Quando começou a vencer o preconceito, em 2011 o governo elevou o IPI para importados, e as vendas despencaram. Agora, o “inimigo” é outro: preço de seguro. A pedido do Jornal do Carro, a corretora de seguros Limiar fez cotações de veículos de origem chinesa e de similares nacionais. As diferenças são grandes.

Os modelos da Chery considerados nessa reportagem são as exceções. Na comparação com o Kwid, por exemplo, o QQ é um pouco mais caro – a cotação para o modelo da marca chinesa representa, em média, 9,5% do valor do carro, que tem preço de R$ 25.990.

Já o Celer tem seguro mais em conta que o do Mobi equivalente (o Fiat, porém, costuma ter cotações mais altas que a média de seus concorrentes).

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No caso do Lifan X60 VIP, utilitário que custa R$ 77.990, o seguro pela Porto Seguro foi cotado em R$ 11.983, o que equivale a 15,4% do preço do veículo.

São raros os casos de seguros que ultrapassam os 10% do preço do automóvel. Como comparação, o Ford EcoSport SE 1.5, que custa o mesmo que o Lifan, tem seguro bem abaixo do concorrente. Na Porto Seguro, ele sai por R$ 3.206 (4,1% do preço do veículo).

Falta de peças

Seguradoras normalmente estipulam preços com base no grau de risco do veículo ou do perfil de usuário. No caso dos carros chineses, o problema está na falta de peças.


Após a elevação do IPI, em 30 pontos porcentuais, no início da década, para montadoras que não tinham produção no Brasil, as companhias chinesas reduziram muito suas operações no País, com reflexo em fechamento de lojas, saída de marcas (como a Geely) e redução de estoque de peças.

De acordo com o mecânico Pedro Luiz Scopino, da Automecânica Scopino, é difícil encontrar peças de reposição (de mecânica e funilaria) dos veículos chineses, independentemente da marca. Para piorar, Scopino afirma que as peças dos carros chineses não são intercambiáveis com as dos veículos nacionais, o que dificulta o reparo.

Por e-mail, a JAC Motors informa que oferece serviços de uma corretora com valores compatíveis com a média do mercado (5% a 6% do preço do carro).


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