MARCELO FENERICH
Para conservar o teto solar, cuidados simples, como a limpeza regular são os mais importantes. Isso aumenta a durabilidade dos componentes do sistema, que tem função de iluminar a cabine, mantendo-a arejada. Em caso de pane, o conserto é caro: pode passar dos R$ 1.500 em oficinas da cidade.
De acordo com o proprietário da Fufão Teto Solar (2781-9241), oficina especializada da zona leste, Rogério Elias Zurdo, o principal inimigo do teto solar é a sujeira. “O acúmulo pode causar o endurecimento do sistema e sua consequente quebra.”
Ele diz que não se deve usar graxa após a limpeza. “Ela causa o ‘endurecimento’ dos componentes por reter sujeira. Deve-se lubrificar as peças com vaselina ou lubrificante spray.”
Segundo Zurdo, os itens que mais sofrem desgaste prematuro são o ligamento do cabo espiral com o carrinho, conhecido por ponteira, e a engrenagem do motor. Um defeito comum é o entupimento dos dutos de escoamento de água.
Em sua oficina, a limpeza do sistema, com lubrificação, custa de R$ 250 a R$ 400, e a ponteira, de R$ 600 a R$ 1.400. “No caso do motor, se o conserto for possível, os preços variam de R$ 600 a R$ 900, dependendo da peça. A troca vai de R$ 800 a R$ 1.600.”
O sócio-proprietário da Fall Car (3663-1516), no centro, Luiz Alberto Bueno, afirma que o mau uso do teto solar também faz com que os componentes se danifiquem prematuramente. “O manual do veículo explica que o item não pode ser aberto ou fechado com o carro em movimento, apenas basculado. O golpe de ar pode entortar as peças”, ensina. “ Se o sistema for de estágios, opere um por vez. E não utilize o alarme para abrir e fechar o vidro, ele desregula sua memória interna.”
Em sua oficina a limpeza custa de R$ 120 a R$ 300. O preço da ponteira vai de R$ 300 a R$ 1.500 e o conserto do motor, de R$ 180 a R$ 280. O novo sai por R$ 1 mil.