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Subaru faz recall de WRX, WRX STI e outros cinco modelos
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Subaru faz recall de WRX, WRX STI e outros cinco modelos

Subaru detectou possibilidade de falha no air bag, com risco de projeção de fragmentos metálicos no interior do veículo

Redação

10 de abr, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Subaru WRX STI/ Subaru/Divulgação
Crédito:

A Subaru anunciou o recall de 5.290 unidades de sete modelos por defeito no air bag. Os carros envolvidos são Legacy e Outback (2010 a 2014), Tribeca (2010 e 2011), Forester (2010 a 2012) e Impreza, WRX e WRX STI (2010 a 2014).

Segundo a fabricante, será necessária a substituição da bolsa do air bag do lado do passageiro. Uma eventual falha de vedação na estrutura do dispositivo poderá provocar infiltração de umidade, o que alteraria as características químicas do propelente.

Em caso de colisão frontal, com o acionamento deste air bag defeituoso, poderá ocorrer o rompimento da estrutura do insuflador e a projeção de fragmentos metálicos no interior do veículo, com risco de lesões físicas graves aos passageiros.

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A Subaru recomenda que os proprietários desses veículos evitem utilizar o banco do passageiro até que o reparo seja feito. Para agendar o serviço, a fabricante disponibiliza o telefone 0800 770 2011 e seu site oficial.

 

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.