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Como é acelerar o caminhão Mercedes-Benz Accelo 1017

O Mercedes-Benz Accelo 1017 é daqueles caminhões considerados "pau pra toda obra". A boa fama se deve ao motor e à caixa bem acertados. Nos últimos anos, sobretudo com a chegada dos motores Euro 5, os caminhões começaram a receber tecnologias de ponta para poluir menos e ficarem mais econômicos. E os modelos "de entrada" se beneficiaram com isso. Mas tudo tem um preço, e, para justificar o encarecimento, os fabricantes começaram a equipá-los. Dessa forma, desde 2017 os caminhões leves e médios chegam com caixa automatizada, acabamento mais rebuscado e tecnologias modernas - algumas por força de lei. Assim, com a chegada do Proconve P8, a Mercedes-Benz precisou elevar os padrões do Accelo 1017. A começar pelo motor: trata-se do MB 924 LA de produção da própria fabricante. Ou seja, o mesmo presente no caminhão semipesado Atego de 17 t. O quatro-cilindros em linha desenvolve 163 cv de potência de 62,2 mkgf de torque entre 1.200 rpm a 1.600 rpm. O Estradão acelerou a versão mais completa, com a nova transmissão automatizada MB G-70, de 6 marchas. LEIA A AVALIAÇÃO COMPLETA NO ESTRADÃO! https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/mercedes-benz-accelo-1017-faz-6-km-l-com-82-t-de-carga-aceleramos/ #mercedesbenz #accelo1017 #caminhão #review #avaliação

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.