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Corolla Cross 2025: o que muda no SUV e como é acelerar

Depois de três anos, o Corolla Cross está de cara nova. A linha 2025 do SUV médio da Toyota ganhou uma discreta atualização de estilo, com as principais mudanças concentradas nas versões mais caras, sobretudo a XRX híbrida de topo de linha. Pois neste primeiro contato, aceleramos justamente o modelo híbrido completo, com preço de R$ 210.990. Uma das novidades no Corolla Cross 2025 é o freio de estacionamento, agora eletrônico, acionado por botão e com a função Auto Hold. Esta mantém o carro travado toda vez que o motorista para no trânsito ou em um semáforo, por exemplo. Outra novidade é a tela multimídia maior e mais rápida, bem como o quadro de instrumentos digital com display Full HD. Por fim, algumas comodidades extras foram adicionadas, como, por exemplo, a abertura elétrica da tampa do porta-malas. Entretanto, o SUV não alterou as dimensões. Já a mecânica sofreu leve mudança na versão flex. A Toyota teve de mexer no motor 2.0 para reduzir emissões. Assim, o motor perdeu 2 cv e 0,6 mkgf de torque passa a gerar 175 cv de potência máxima e 20,8 mkgf de torque máximo a 4.400 rpm. O câmbio continua o CVT Direct Shift com simulação de 10 marchas. Contudo, a versão híbrida não recebeu ajustes e mantém os mesmos números de antes. O motor 1.8 aspirado de ciclo Atkinson gera 101 cv e 14,5 mkgf a 3.600 rpm. Este vem combinado com dois motores elétricos somam 72 cv e 16,6 mkgf. A bateria de 1,3 kWh é autorrecarregável e o câmbio CVT H

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.