Um ano e meio depois de lançar a Titano no Brasil, a Fiat fez boas mudanças na sua primeira picape média. A marca italiana assumiu a produção do modelo, que deixou a unidade da parceira Nordex, no Uruguai, e passou a sair da fábrica da Stellantis em Córdoba, na Argentina. Com a mudança, a montadora aproveitou para fazer ajustes necessários, já que a Titano, convenhamos, não teve um bom primeiro ano de vendas, ficando muito abaixo das principais concorrentes. Por isso, a Fiat trocou o motor 2.2 anterior pelo novo 2.2 turbodiesel de 200 cv que já equipa as picapes Toro e RAM Rampage, além do Jeep Commander. Este novo motor, que é importado da Itália, vem acoplado à transmissão automática de oito velocidades da ZF, substituindo o câmbio de seis marchas da Titano anterior. Para fechar a revisão de engenharia, a italiana trocou a direção hidráulica pela elétrica, o que melhorou substancialmente a direção da picape. Outra importante mudança foi a atualização da arquitetura eletrônica, para que a Titano ganhasse o pacote ADAS de assistência ao motorista. Agora a picape tem recursos como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), frenagem automática de emergência e monitor de ponto cego. Mas vale ressaltar que o pacote é de série somente na versão de topo de linha Ranch. Como o novo motor é ligeiramente maior que o antigo 2.2 de 180 cv, a Fiat precisou refazer toda a suspensão dianteira, que apresenta nova geometria e pontos de apoio. Isso permiti