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Renault Duster Iconic Plus: o que muda na linha 2024 do SUV

À venda no Brasil desde 2011, o Renault Duster ganhou recentemente um tapinha no visual. Em janeiro deste ano, o concorrente de Jeep Renegade, Hyundai Creta e companhia foi reestilizado, ganhou equipamentos e o sobrenome "Plus". Por exemplo, a versão topo de linha Iconic Plus CVT, que o Jornal do Carro avaliou, tem carregador de celular por indução e pacote opcional com faróis auxiliares, além de chave do tipo cartão. Esta configuração tem preço sugerido de R$ 155.890. Mas cabe ressaltar que o Duster tem tabela a partir de R$ 123.990, entretanto, a opção vem com motor 1.6 flex aspirado e câmbio manual de cinco marchas. De qualquer forma, fica na média da concorrência: Chevrolet Tracker (R$ 119.900 a R$ 170.140), Hyundai Creta (R$ 140.090 a R$ 181.990) e Jeep Renegade (R$ 118.290 a R$ 187.990), para citar três dos rivais diretos. Sob o capô, o Duster Iconic Plus traz o motor 1.3 TCe turbo flex. Aquele, feito em parceria com a Daimler e, por isso, disponível em alguns modelos da Mercedes-Benz. O conjunto inclui câmbio CVT que simula oito marchas, mas o consumo não é um ponto forte. De acordo com o Inmetro, o SUV faz até 8,4 km/l na cidade e 11,5 km/l na estrada com gasolina no tanque. Já com etanol, são 8,4 km/l em estrada e 7,7 km/l em vias urbanas. Será que este novo Renault Duster Plus 2024 é bom negócio? Conte abaixo o que você achou das mudanças no SUV! #renault #duster #suv #carros #teste #avaliação #jornaldocarro #estadão

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.