No primeiro mês de operação do pedágio eletrônico Free Flow em Itápolis, interior de São Paulo, aproximadamente 12 mil motoristas não pagaram a tarifa de R$ 8,90 na Rodovia Laurentino Mascari
Com isso, a evasão de 8,4% no período impactou a receita da concessionária EcoNoroeste em 7%. E revelou que a adaptação ao novo sistema ainda enfrenta desafios
A tecnologia, que elimina as tradicionais cabines e cancelas de pedágio foi projetada para reduzir filas e melhorar o fluxo. Entretanto, a adesão inicial tem sido marcada por falta de familiaridade dos motoristas e dificuldades no pagamento
O sistema de pedágio Free Flow funciona por meio de câmeras e leitores de radiofrequência que identificam as placas dos veículos ao passarem por pórticos na estrada
Motoristas que utilizam tags de pagamento continuam a ser cobrados de maneira automática, como nos pedágios convencionais. Já os veículos sem tag podem quitar a tarifa pelo site ou aplicativo da concessionária, via WhatsApp, com Pix ou cartão de crédito
De acordo com Adrualdo Catão, secretário da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a nova resolução da pasta, de 14 de outubro, traz importantes mudanças. Entre elas, o aumento do prazo para pagamento das tarifas, de 15 para 30 dias
Outro ponto da resolução Nº 1.013 é padronizar a sinalização para tornar mais claro ao usuário que está adentrando uma área de pedágio eletrônico. Catão afirma que a resolução exige um nível de sinalização mais forte do que o modelo anterior
Além de padronizar a sinalização e o prazo de pagamento, o Senatran trabalha em uma integração sistemática que deve ocorrer após a divulgação de uma nova portaria, prevista para dezembro