Hoje, um BYD Dolphin Mini custa menos do que um hatch compacto com motor a combustão. Isso era impensável há alguns anos, afinal, carros elétricos tinham preços extremamente salgados
A expectativa, no entanto, é que esse barateamento dos veículos movidos a baterias seja cada vez mais comum e, no futuro próximo, automóveis dotados de ambas as tecnologias se igualem em termos de valores
De acordo com um estudo feito pela BloombergNEF, o preço médio das baterias de íons de lítio caiu 20% de um ano para cá – o percentual mais baixo desde 2017. Em números, o custo médio do componente chegou a US$ 115 por kWh (R$ 712, na conversão direta)
Desse modo, com a redução nos custos das baterias, os preços finais dos carros elétricos vão se aproximar ainda mais dos modelos a combustão
Isso, no entanto, não é a fórmula mágica para vender mais carro elétrico do que veículos movidos por gasolina, etanol e diesel, pois para que o público caia de vez nas graças dos modelos de emissão zero, é necessário superar desafios significativos, principalmente no Brasil
No Brasil, a mobilidade elétrica enfrenta desafios como a limitada infraestrutura de recarga, concentrada em grandes cidades, com previsão de expansão nacional em até 15 anos