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Mercedes-Benz SLC/SLK sai de linha sem sucessor
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Mercedes-Benz SLC/SLK sai de linha sem sucessor

Mercedes-Benz confirmou que SLC não terá um sucessor para brigar com o Audi TT Roadster

Redação

21 de fev, 2019 · 4 minutos de leitura.

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MERCEDES-BENZ SLC FINAL EDITION
Crédito:

A Mercedes-Benz apresentou uma série especial batizada de “Final Edition” do SLC, seu roadster de dois lugares. Agora, a marca também confirmou que o modelo está saindo de linha sem um sucessor em vista para brigar com o rival direto, Audi TT Roadster.

O modelo sai de linha após três gerações produzidas, a primeira de 1996 a 2004, a segunda de 2004 a 2011, e a última de 2011 até agora. A última geração, em 2016, passou a se chamar SLC para se enquadrar às novas nomenclaturas da Mercedes-Benz. Uma das características era o teto conversível sempre rígido, em todas as gerações.

A primeira geração tinha um motor 2.0 que rendia entre 136 cv e 193 cv, o último com uso de um compressor mecânico (supercharger). Houve também uma versão com um V6 3.2 de 218 cv e o SLK 32 AMG de 354 cv com um V6 supercharger.

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Na segunda, o visual deixou de ser inspirado no SL e passou a adotar uma aparência inspirada no SLR McLaren. Ele também adotou o sistema “airscarf”, que soltava uma lufada de ar quente na nuca dos ocupantes para mantê-los aquecidos durante o inverno. Os motores iam do 1.8 supercharger de 163 cv ao V6 3.5 com 272 cv. Para a versão 55 AMG, ele adotou pela primeira vez a um V8 que rendia 360 cv.

Na terceira, ele voltou a ter um visual inspirado pelo SL com teto de vidro que escurecia conforme a necessidade de controlar a iluminação, por meio de um botão. Nela, também foi a primeira vez que ele teve um motor a diesel. A potência ia dos 184 cv aos 204 cv. A versão 350 tinha um V6 de 306 cv, enquanto que a 55 AMG surgiu com um V8 5.5 com incríveis 422 cv.


SLC FINAL EDITION

A Final Edition é baseada no SLC 300, que significa um motor 2.0 turbo que rende 244 cv. Com ele, o SLC 300 Final Edition é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6 segundos e tem a velocidade máxima limitada em 250 km/h.

Há também a versão Final Edition do SLC43 AMG com um motor V6 3.0 biturbo que rende 390 cv. Com ela, o 0 a 100 km/h é feito em 4,7 segundos e a máxima permanece inalterada. A versão 300 tem pintura cinza, enquanto que a 43 AMG vem em um tom de amarelo que remete a cor usada na primeira geração.


Por dentro, o carro traz acabamento em couro preto com detalhes em cinza. Há ainda no encosto de cabeça o nome “SLC Final Edition” está bordado em relevo.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.