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Koenigsegg quer lançar modelo ‘popular’ por cerca de US$ 1 milhão
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Koenigsegg quer lançar modelo ‘popular’ por cerca de US$ 1 milhão

Objetivo da Koenigsegg é elevar a produção anual de dezenas para milhares de unidades

Redação

24 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Koenigsegg
Koenigsegg planeja modelo de entrada com 1.050 cv
Crédito:Crédito: Koenigsegg/Divulgação

A Koenigsegg é uma marca de números superlativos. Seus superesportivos têm números quase surreais de desempenho. O Agera RS, modelo mais rápido do mundo, chega a 444,6 km/h. E a marca prepara um modelo com potência de mais de 1.400 cv. Mas toda essa tecnologia tem um custo ao alcance de pouquíssimas pessoas. Por isso, seus modelos não vendem mais que uma dúzia de unidades por ano.

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Eis que o fundador da marca sueca, o jovem Christian von Koenigsegg, tem planos maiores para a empresa. Ele quer deixar de ser um microfabricante e passar a ter volumes de produção na casa das centenas de unidades, e isso já em 2022. A médio prazo, ele aspira vender milhares de unidades por ano, o que já faria a Koenigsegg encostar na Ferrari.

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Mas como alcançar esse objetivo? Lançando um carro popular. “Popular” à moda da Koenigsegg, claro.


Koenigsegg mais acessível

Tudo o que se sabe, por enquanto, é que esse novo modelo de entrada da marca terá um motor V8 de 1.050 cv e preço na casa de US$ 1 milhão (pouco menos que R$ 4 milhões).

Para viabilizar a produção, a marca inclusive cogita erguer uma nova fábrica, em instalações que um dia foram usadas pela Saab, na cidade sueca de Trollhatan. Hoje, os Koenigsegg são construídos em Angelholm de forma manual, o que contribui para encarecer o preço final.

De qualquer maneira, se realmente cobrar US$ 1 milhão por um exemplar, não será fácil para a sueca vender milhares de unidades por ano desse modelo “popular”…


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”