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Novos Brabus G63 800 e Classe A de 270 cv chegam no primeiro semestre
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Novos Brabus G63 800 e Classe A de 270 cv chegam no primeiro semestre

Especializada em Mercedes-Benz, preparadora Brabus traz ao País os novos G63 com 800 cv e Classe A250 com 270 cv; modelos chegam ainda no primeiro semestre

Redação

08 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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brabus
G63 BRABUS DE 800 CV
Crédito:

Preparadora alemã especializada em Mercedes-Benz, a Brabus tem duas novidades para o País. Os modelos G63 Brabus e o A250 Brabus poderão ser encomendados ainda no primeiro semestre. O preço ainda não foi definido. Eles chegam ao país pela Strasse, importadora oficial da marca, e são as mais recentes novidades da companhia, mostrados no Salão de Genebra, na Suíça, nesta semana.

Uma das novidades é o G63 Brabus que recebeu várias alterações mecânicas. O motor V8 4.0 biturbo original passou de 585 cv para 800 cv. Já o torque passou de 86,6 mkgf para 101,9 mkgf. Para isso, duas novas – e maiores – turbinas foram adotadas.

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Entre as novidades estão a reprogramação do motor, da tração integral, além de novos ajustes para o arrefecimento, exaustão e limitação de torque nas três primeiras marchas, além de mudança na calibragem de mudança na troca de marchas.

No visual, o G63 Brabus traz ainda peças em fibra de carbono, como o capô, alargadores de para-lamas e novos spoilers no para-choque dianteiro, além de saias nas laterais. Se o cliente quiser pode optar por um pacote mais leve, amansado para 700 cv.

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Classe A Brabus chega aos 270 cv

A Brabus mostrou sua leitura para a nova geração do Classe A. O A250 Brabus foi reprogramado para chegar aos 270 cv e 43,8 mkgf. Originalmente esse motor 2.0 turbo rende 227 cv e 35,6 mkgf. Com isso, ele acelera de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos.

O pacote para o hatch médio traz ainda um conjunto aerodinâmico com saia dianteira, aerofólio de teto e difusor traseiro. O kit oferece ainda escapamento esportivo com quatro saídas, rodas Brabus de 18 ou 19 polegadas e novas aletas para trocas de marchas, tapetes e soleiras iluminadas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”