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Palhetas dos limpadores de para-brisa merecem cuidados
Manutenção

Palhetas dos limpadores de para-brisa merecem cuidados

Palhetas devem ser limpas com pano úmido e trocadas a cada doze meses ou 10 mil km rodados

Redação

13 de mar, 2019 · 5 minutos de leitura.

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palhetas
Preço das palhetas varia de acordo com o modelo do veículo
Crédito:Bosch/Divulgação

Estamos na época do ano em que os limpadores do para-brisa e do vidro traseiro têm maior serventia. Isso porque as chuvas de verão estão frequentes e volumosas. Para que esse equipamento garanta a visibilidade do motorista e a segurança dos ocupantes do veículo, porém, é preciso que as palhetas estejam bem conservadas.

Afinal, se não tiver visão perfeita do que acontece ao seu redor, o motorista se torna mais propenso a cometer infrações e até provocar acidentes.

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É fundamental fazer a troca desses itens no prazo correto. O ideal é que as palhetas sejam substituídas a cada doze meses ou 10 mil km rodados. Na dúvida, o melhor é sempre seguir as instruções do fabricante do veículo.

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Em localidades de clima muito quente, porém, pode ser necessário antecipar a troca. A maior incedência de raios ultravioleta do sol pode afetar a composição da borracha. Os resultados são ressecamento e redução de sua vida útil.

Atenção aos sinais que as palhetas dão

As peças do sistema dão sinais de que precisam ser trocadas. Os principais são riscos ou névoa no vidro do carro, além de vibrações e ruídos na operação. Eles sinalizam o desgaste das palhetas. Mas um exame atento a olho nu também pode verificar se as peças estão tortas, quebradiças ou ressecadas.

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A substituição das peças é rápida e custa pouco. Aliás, as palhetas podem ser trocadas pelo próprio motorista. Basta soltar a presilha no centro da haste do limpador e encaixar a nova peça. O preço médio de cada palheta é de R$ 70 para as dianteiras e R$ 30 para as traseiras.


Enquanto não chega a hora da troca, a limpeza das lâminas de borracha deve ser feita apenas com pano umedecido em água. Nada de usar querosene ou outros produtos químicos.

Palhetas não são a única preocupação

Não basta, porém, checar o estado de conservação das palhetas. É preciso também verificar a operação do motor do limpador e a integridade dos braços, que não devem ter folgas. E observar o funcionamento correto do esguicho de água, que deve estar desobstruído.

O reservatório do lavador deve estar abastecido com água, sem aditivos ou produtos químicos, que podem danificar as peças. A exceção são detergentes específicos para esse fim. Detergentes de lavar louça não são indicados.


E se o modelo não for um sedã, mas sim um hatch, SUV ou perua? Nesse caso, os cuidados também devem ser estendidos ao conjunto de limpador e lavador do vidro traseiro.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”