Você está lendo...
Jeep Wrangler tem preços de pré-venda divulgados
Notícias

Jeep Wrangler tem preços de pré-venda divulgados

Nova geração do Jeep Wrangler chega às lojas em abril em três versões. Preços partem de R$ 259.990

Redação

18 de mar, 2019 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

wrangler
JEEP WRANGLER SAHARA. CRÉDITO: JEEP/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Jeep iniciou a pré-venda da nova geração do Wrangler no Brasil. O modelo está nesse método de comercialização até o dia 4 de abril, também conhecido como dia do jipe. A reserva online exige o pagamento de um sinal de R$ 5 mil. Oferecido inicialmente em duas versões, Sahara (duas portas) e Sahara Overland (quatro portas), o Wrangler tem preços de R$ 259.990 e R$ 274.990, respectivamente.

A versão Overland traz a mais capota rígida e extensões dos para-lamas pintadas na cor da carroceria, enquanto que na opção duas portas estas peças são pretas. De série há central multimídia com tela de 8,4 polegadas com integração com Android Auto e Apple CarPlay. Há ainda uma tela de 7″ para o computador de bordo no painel de instrumentos.

Nessa nova geração o modelo está com a tradicional grade de sete barras levemente inclinada. Outra característica são os faróis de LEDs com DRL integrados no entorno e nos para-lamas dianteiros, assim como as setas. O para-choque dianteiro é mais recortado e tem as luzes auxiliares acopladas na parte interna.

Publicidade


Outra novidade do Wrangler, que na verdade é uma função que retorna ao jipe, é o para-brisa basculante, que pode ser deitado sobre o capô para aventuras no fora de estrada com mais contato com a natureza. Além disso, foram mantidas as opções de retirar as portas e a cobertura do teto.

Ele chega ao Brasil equipado com o motor quatro cilindros 2.0 turbo, com injeção direta de combustível, que rende 270 cv e 40,8 mkgf. A transmissão é automática de oito velocidades com tração 4×4 com reduzida.

O novo Wrangler também ganhou melhorias nos ângulos de ataque e transposição. Além disso, para ficar mais leve, traz várias partes de alumínio (inclusive as portas e tampa do capô). Com isso, perdeu 90 kg.


O interior foi todo remodelado, mas manteve características da geração anterior, como o volante, que recebeu leve atualização. O painel de instrumentos, por sua vez, é parecido com o do Compass. No centro do painel, são novas a central multimídia com tela sensível ao toque e a posição das saídas de ar-condicionado. Na parte inferior do console central ficam as entradas USB e de 12V, além dos comandos dos vidros elétricos.

Para agradar os puristas, a Jeep manteve a alavanca para engate da tração 4×4 e 4×4 reduzida. A maioria dos atuais modelos off-road adota sistema elétrico de acionamento no painel. Há ainda um botão que permite bloquear o dois diferenciais, apenas o traseiro ou deixar ambos livres. Um botão com a inscrição “sway bar” denuncia que o novo Wrangler tem barra de torção ativa. O sistema ajuda a reduzir a rolagem da carroceria em curvas rápidas ou ao passar por irregularidades na piso.

Inscreva-se no canal do Jornal do Carro no YouTube:


Rubicon estreia no segundo semestre

A Rubicon será opção de topo do Wrangler no Brasil e, por enquanto, não tem o valor definido. O modelo será lançado apenas no segundo semestre. Inicialmente apenas na versão de quatro portas.


Como na geração anterior, a nova Rubicon é a mais agressiva em termos de off-road. O modelo tem pneus de 33 polegadas, barras antitorção que são desconectadas eletronicamente, para-choques maiores eixos Dana 44 e outras modificações no conjunto de suspensão.

 

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.