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Novo Chevrolet Prisma é revelado na China
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Novo Chevrolet Prisma é revelado na China

Novo Chevrolet Prisma surge na China com o nome de Onix Sedan, que passará a ser a nomenclatura do global do carro

Redação

21 de mar, 2019 · 4 minutos de leitura.

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prisma
NOVA GERAÇÃO DO CHEVROLET PRISMA APARECEU NA CHINA. CRÉDITO: CHEVROLET/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Chevrolet-SAIC apresentou a primeira imagem da nova geração do sedã Prisma. O modelo, que passa a ser global, será batizado de Onix Sedan para o mercado do gigante asiático.

Com essa nomenclatura, o nome Onix passa a ser uma marca global da General Motors. Ele foi apresentado em uma versão “esportiva”, a Redline. Tem detalhes mais agressivos, com rodas pretas de 16″ e grade pretas e faixas vermelhas. A versão Redline do Prisma traz ainda faróis com LEDs diurnos.

O Prisma mudará totalmente de plataforma. Com isso ficará maior, mais sofisticado e terá até internet 4G a bordo. No Brasil ele continuará a ser Prisma e chega mais para o fim do ano, logo após a estréia do líder absoluto do mercado, o Onix.

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Prisma cresceu

É vísivel que o modelo está maior que o atual, mas pelas informações de homologação liberadas pelo governo chinês, o novo Prisma tem 4,47 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,47 m de altura e 2,6 m de distância entre-eixos.Este comprimento do Prisma é 1 cm menor que o do Cobalt, que vai sair de linha.

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Com isso, a nova geração do Prisma ficará mais preparada para brigar com rivais como o Volkswagen Virtus, que também tem um entre-eixos alongado em relação ao seu hatch, no caso o Volkswagen Polo.

Sob o capô, por lá, terá o motor 1.0 turbo de 120 cv. Aqui deverá seguir o mesmo passo. Na China, há informações de uma opção com um propulsor 1.3 de 105 cv – mesma potência oferecia pelo atual 1.4 que equipa as versões de topo do três volumes. Os câmbios, manual e automático de seis marchas, devem ser mantidos.

Outros produtos Chevrolet na mesma plataforma

Além dos novos Onix, Prisma e Tracker, haverá uma picape de porte intermediário para brigar com a Fiat Toro e com a Volkswagen Tarok, que vem aí. Desta plataforma vai surgir também a nova geração do monovolume Chevrolet Spin.


Segundo o presidente mundial da GM, Mark Reuss, os novos carros vão atender, além de Brasil e China, a outros 40 mercados, entre eles o mexicano – além de outros países da América do Sul e Latina.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”