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Vendas diretas se aproximam dos 50%
Mercado

Vendas diretas se aproximam dos 50%

Participação das vendas diretas nos emplacamentos cresce quase seis pontos

Rafaela Borges

08 de abr, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Renegade vendas diretas
Destaque
Crédito:Renegade é 'rei' das vendas diretas (Foto: Felipe Rau/Estadão)
Renegade vendas diretas

As vendas diretas, que já haviam sido destaque em fevereiro, chegaram a quase 50% no mês passado. A modalidade atingiu 47,9% de participação nos emplacamentos em março.

Em fevereiro, as vendas diretas haviam representado pouco mais de 42%. O resultado de março ampliou a participação da modalidade no acumulado do ano a um total de 42,7%.

As vendas diretas são as feitas com emissão de nota fiscal da fábrica. No varejo, ela é emitida pelo concessionário.

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Geralmente, esse tipo de vendas é acompanhado por bons descontos. Pode ser feita no atacado (para empresas, frotistas, etc) ou em revendas (taxistas, pessoas com necessidades especiais, etc).

 

Veja também: Os carros mais vendidos em março (atacado + varejo)


Os reis das vendas diretas

Entre os carros de passeio, o destaque de vendas diretas em março foi o Renegade. Ele ficou em segundo lugar, com 4.839 emplacamentos, atrás apenas do Onix (pouco mais de 9 mil).

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Também se destacaram o Gol, terceiro colocado, o Prisma, quarto, e o Ka, quinto. Na sexta posição aparece o Logan, que teve seu melhor desempenho dos últimos tempos no mercado geral. Ele foi, em março, o 20º mais emplacado do País (confira o ranking na galeria acima).


Varejo

O Kwid fez bonito no mercado em março praticamente apoiado apenas nas vendas no varejo. Essa modalidade traduz mais os gostos dos clientes, pois envolve as compras feitas em concessionárias, sem grandes descontos além de promoções e bônus oferecidos regularmente.

No varejo, o Kwid foi o terceiro carro mais emplacado. Também chama a atenção a posição do HR-V. Enquanto Kicks, Renegade e Compass estão na lista dos dez mais vendidos na modalidade direta, a Honda é o quinto colocado no ranking de varejo.

Polo e Argo também ficaram entre os dez mais vendidos no varejo em março. Eles ocuparam respectivamente a sexta e a oitava posições.


Vídeo: Teste do novo Renegade

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.