O câmbio automático pode ser de vários tipos. E há também aquele que, na verdade, é manual, mas funciona de modo robotizado e dispensa pedal de embreagem.
Aqui, vamos explicar as diferenças entre o câmbio automático convencional, o continuamente variável e o automatizado (este também pode ter mais de um tipo). Mostraremos também quais são as vantagens e desvantagens de cada um.
Câmbio automático convencional
Nesse tipo de câmbio, o conversor de torque faz o papel de embreagem. Ele utiliza ainda um conjunto de discos (as marchas) e uma engrenagem planetária.
O conversor de torque é acoplado ao volante do motor. Esse tipo de transmissão tem hoje, no Brasil, entre quatro e dez marchas.
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Um exemplo do primeiro grupo é o Toyota Etios. No segundo, estão o Chevrolet Camaro e o Ford Mustang.
O maior número de marchas, que vem sendo adotado cada vez mais pelas sistemistas (fabricante de sistemas automotivos), ajuda a reduzir o consumo de combustível, um problema dos automáticos menos modernos.
Além disso, aprimora o conforto e o desempenho oferecido pelo câmbio automático.
CVT
São duas as principais vantagens do câmbio automático CVT: redução do consumo de combustível e conforto.
Nesse quesito, são pontos altos semelhantes ao do automático convencional. Porém, a entrega de conforto e economia vem em dose maior no CVT.
O nome, aliás, é uma sigla em inglês. Na tradução para o português, significa transmissão continuamente variável. O câmbio CVT se caracteriza por ter relações infinitas, de acordo com a rotação do motor.
Assim, o CVT não possui marchas reais, apenas “virtuais”. Por isso é comum ver câmbios CVT com número “x” de marchas.
Isso, porém, ocorre com a instalação de um software que permite a troca manual (por alavanca, volante ou botão) dessas marchas virtuais. É uma maneira de amenizar aquele que é o principal problema do CVT: o prejuízo do prazer de dirigir.
A maioria dos CVT tem duas polias. Os mais modernos, no entanto, estão vindo com conversor de torque. É o caso do câmbio do Honda Civic.
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15º Hyundai Tucson
540 unidades vendidas
14º Peugeot 2008
571 unidades vendidas
13º Volkswagen Tiguan
867 unidades vendidas
12º Honda WR-V
923 unidades vendidas
11º Toyota Hilux SW4
1021 unidades vendidas
10º Citroën C4 Cactus
1.138 unidades vendidas
9º Renault Captur
1.872 unidades vendidas
8º Chevrolet Tracker
1.874 unidades vendidas
7º Renault Duster
1.892 unidades vendidas
6º Ford EcoSport
2573 unidades vendidas
5º Hyundai Creta
3.792 unidades vendidas
4º Honda HR-V
3.796 unidades vendidas
3º Jeep Compass
4.475 unidades vendidas
2º Nissan Kicks
4.864 unidades vendidas
1º Jeep Renegade
6.184 unidades vendidas
Automatizado
A transmissão automatizada, ou robotizada, não é um verdadeiro câmbio automático. No passado, era chamado de semiautomático.
Ao usar embreagens, ele é um câmbio manual, mas que pode funcionar sem participação do motorista.
A transmissão automatizada pode ser de uma embreagem e o de duas embreagens.
No primeiro caso, há apenas uma vantagem: oferecer ao motorista a opção de não trocar marchas por um valor baixo. Esse sistema acrescenta cerca de R$ 3 mil ao valor dos carros.
Em contrapartida, são constantes os trancos, a elevação da rotação do motor (prejudica o consumo) e a confusão na hora de fazer as trocas.
Entre os exemplos de modelos que têm câmbio automatizado de uma embreagem há o Argo com motor 1.3.
Já o de duas embreagens elimina todos esses problemas. Ao usar uma para as marchas pares e outra para as ímpares, ele elimina os trancos, a confusão e as respostas lentas.
Em compensação, são bem mais caros que os de uma embreagem, e também têm altos valores de manutenção. Cada vez mais, está apenas em modelos de marcas de luxo (o Jetta, por exemplo, perdeu o sistema e adotou um automático convencional, mais barato).