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Tiguan esportivo terá mais de 400 cv
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Tiguan esportivo terá mais de 400 cv

Modelo tem sido flagrado em testes na Europa e pode chegar até o fim do ano

Redação

09 de abr, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Volkswagen Tiguan
Volkswagen Tiguan R-Line
Crédito:Foto: Rafael Arbex/Estadão
VW Tiguan

É esperada para o Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro, a apresentação da versão esportiva do Volkswagen Tiguan. O modelo tem sido flagrado frequentemente em testes na Europa, inclusive no Autódromo de Nurburgring, no mesmo país.

A versão esportiva deverá ser batizada de Tiguan R. Ela vai se reunir a outros carros que já levam essa assinatura, como o Golf e o T-Roc.

A versão R do T-Roc foi apresentada recentemente. Este SUV tem pegada um pouco mais esportiva que a do T-Cross, que é mundial e está em fase de lançamento – inclusive no Brasil (leia mais abaixo).

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Detalhes sobre o Tiguan R

O modelo deverá ter o mesmo motor 2.0 de quatro cilindros da versão R-Line, a topo de linha no Brasil. Nesta configuração, o propulsor turbo gera 220 cv.

Já no Tiguan R, a expectativa, de acordo com rumores da imprensa europeia, é de que a potência seja superior aos 400 cv entregues pelo Golf R Plus. O modelo deverá trazer câmbio DSG, automatizado de duas embreagens.

Além do SUV médio, a expectativa é de que outros dois modelos da Volkswagen recebam versão R. Um deles deverá ser o sedã Arteon.


 

Vídeo: Teste do VW T-Cross 1.0 turbo (200 TSI)


 

SUVs no Brasil

A ofensiva de lançamentos de SUVs da Volkswagen no Brasil ganha força com a chegada do T-Cross, que é feito em São José dos Pinhais (PR). Porém, começou no ano passado, com o lançamento da nova geração do Tiguan.

Depois do T-Cross, virão outros cinco modelos, entre SUVs e crossovers. Um deles é o Tarek, que será feito na Argentina e posicionado entre o T-Cross e o Tiguan. O alvo é o Jeep Compass.


Haverá ainda um SUV menor que o T-Cross. Trata-se do T-Track, a ser produzido em Taubaté. Em São Bernardo do Campo (SP), a Volkswagen fará um crossover baseado no Polo.

 

Veja também: Os SUVs mais vendidos em março


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”