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Mercedes-Benz fará recall em 12 modelos no Brasil
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Mercedes-Benz fará recall em 12 modelos no Brasil

Problema na caixa de direção atinge todas as versões dos Classe C e E vendidas no Brasil. Unidades dos Mercedes-Benz vendidas entre 2015 e 2018 podem ser afetadas por defeito

Redação

12 de abr, 2019 · 3 minutos de leitura.

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C250 sedã fabricado entre 2015 e 2018 é uma das versões envolvidas
Crédito:Foto: Rafael Arbex/Estadão
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A Mercedes-Benz vai fazer um recall em vários modelos vendidos no Brasil entre 2015 e 2018 para corrigir um problema na caixa de direção. Um defeito de fabricação pode fazer uma trava interna da caixa se soltar em manobras em baixa velocidade. São 822 unidades de todas as versões dos Classe C e E vendidas no Brasil no período.

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Os C180 sedã e cupê, C200, C250 sedã e cupê, C300 sedã, conversível e perua, AMG C63 S cupê e os E300 cupê e cabriolet estão envolvidos no chamado.

Caso haja esterçamento total e contínuo da direção, como ao estacionar, a trava pode se romper e causar o travamento do volante. A situação pode gerar risco de acidentes e danos físicos e materiais no veículo ou terceiros.

A Mercedes-Benz colocou à disposição o telefone 0800-970-9090 ou seu site para consulta sobre as unidades envolvidas.


Veja abaixo mais detalhes sobre os carros envolvidos:

C 180 sedã – julho de 2015 a agosto de 2018
C 180 cupê – abril de 2017 a maio de 2018
C 200 sedã – março de 2015 janeiro de 2018
C 250 sedã – agosto de 2015 a janeiro de 2018
C 250 cupê – outubro de 2016 a março de 2018
C 300 sedã – agosto de 2017 a outubro de 2017
C 300 cabriolet – dezembro de 2016 a março de 2018
C 300 Estate – março de 2018
C 63 S cupê – março de 2018
E 250 sedã – novembro de 2016 a abril de 2018
E 300 cupê – março de 2018 a junho de 2018
E 300 cabriolet – março de 2018

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.