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Ayrton Senna: relembre histórias ocultas sobre o tricampeão da F1
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Ayrton Senna: relembre histórias ocultas sobre o tricampeão da F1

No novo vídeo do Jornal do Carro, parentes, amigos, namorada e jornalistas relatam fatos sobre Senna que vocês não conheciam

Rafaela Borges

30 de abr, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Ayrton Senna
Ayrton Senna em Interlagos
Crédito:Luiz Padro/Estadão
Ayrton Senna

As férias de Adriane Galisteu e Ayrton Senna no Taiti, no fim de 1993, ficaram famosas. Ela contou sobre esse período em seu livro “O Caminhos das Borboletas” (lançado em 1994). Mostrou também fotos do casal no paraíso da Oceania. Eram as primeiras férias de verdade que tiravam juntos em meses de namoro.

O que você ainda não sabe é que nem tudo foi “glamour” naquelas férias. Logo no primeiro dia, Ayrton e Adriane comeram algo que não caiu muito bem. E, para desespero de Senna, que tinha corrida logo em seguida, ambos tiveram uma diarreia que durou dias.

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É a primeira vez que Galisteu conta essa história. Nesses 25 anos que se passaram desde a morte de Senna – completados nesta quarta-feira, 1º de maio -, quase tudo já foi falado sobre o grande ídolo brasileiro.

Mas há fatos sobre o piloto que você ainda não conhece. Então, reunimos pessoas que foram próximas a ele para compartilhá-las no documentário “Histórias nunca contadas sobre Ayrton Senna” (confira acima).

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Parentes, amigos e jornalistas contam novas passagens da vida pessoal e profissional do piloto brasileiro.

Por meio deles, você poderá ter mais contato com o homem, o atleta, o tio, o amigo, o namorado… O Senna que gostava de velocidade dentro e fora das pistas (até na água), e que amava o apoio dos fãs – mas também sentia falta de ser anônimo.

Os personagens e Senna

Adriane Galisteu foi a última namorada de Ayrton Senna. Ficou com ele de 1993 até o fim da vida do tricampeão.


José Dirani o conheceu em uma corrida de kart, e “envenenou” um dos primeiros carros do piloto. Depois disso, Dirani se tornou seu mecânico de confiança e grande amigo.

Alan Mosca é filho do lendário Sid Mosca, e trabalhou com o pai na concepção do grafismo do emblemático capacete de Ayrton. Já Charles Marzanasco foi assessor do ídolo no Brasil, e viveu situações hilárias ao lado dele.

Alex Ruffo estava em Imola, na Itália, em 1º de maio de 1994. Trabalhava como fotógrafo, e esteve no hospital no qual Ayrton foi atendido após o acidente.


Bianca Senna, sobrinha de Ayrton, é hoje diretora do Instituto Ayrton Senna. Esses seis personagens da vida do piloto compartilham conosco suas histórias.

Produção

O documentário “Histórias nunca contadas sobre Ayrton Senna” é uma produção do Jornal do Carro e da TV Estadão. A reportagem é de Bruna Alencar e o roteiro, de Rafaela Borges.

José Antonio Leme e Rafaela Borges produziram o documentário, que conta com fotografia de Bruno Nogueirão e Rafael Dias.


As fotos são do acervo do Estadão.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”