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Mitsubishi faz recall do Lancer Evo
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Mitsubishi faz recall do Lancer Evo

Recall envolve o esportivo Lancer Evo das gerações VIII e IX, por causa do air bag

Redação

28 de abr, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Mitsubishi está convocando os Lancer Evolution das gerações VIII e IX (foto), produzidos entre março de 2004 e novembro de 2006.
Crédito:Claudio Teixeira/Estadão

A Mitsubishi está fazendo recall do esportivo Lancer Evo produzidos entre março de 2004 e novembro de 2006. O chamamento inclui unidades das gerações VIII e IX do esportivo. Os modelos deverão substituir os insufladores do air bag do passageiro.

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De acordo com a HPE Automotores do Brasil (representante da Mitsubishi no País), foi detectada a possibilidade de deflagração do insuflador da bolsa. Como consequência da falha, durante uma colisão frontal que resulte no acionamento da bolsa, poderá ocorrer projeção de fragmentos metálicos contra o passageiro e demais ocupantes do veículo. Dependendo do impacto, há possibilidade de ferimentos graves e até mesmo fatais.

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Modelos já passaram por recall em 2015

A empresa reforça que mesmo os proprietários de veículos já reparados na campanha anunciada em novembro de 2015 devem agendar novo reparo.


O início do atendimento é dia 29 de abril, segunda-feira.

Os modelos envolvidos têm chassi não sequencial entre 4U000352 e 6U065457.

Para informações adicionais, a Mitsubishi coloca à disposição o telefone 0800 702 0404. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8 h às 18 horas. O site www.mitsubishimotors.com.br/recall também traz as informações necessárias.


Lancer Evo já está fora de linha

O sedã esportivo deixou de ser produzido no final de 2015.  O Lancer Evolution chegou até a décima geração (Evo X). Na época, tinha motor 2.0 turbo de 307 cavalos.

No Brasil, o último lote vendido foi a série especial batizada de John Easton Edition. Ela foi personalizada pelo preparador que dá nome à série. Nela, o motor 2.0 turbo foi recalibrado e saltou para 340 cv.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”