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As picapes mais vendidas no Brasil
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As picapes mais vendidas no Brasil

Strada mantém a liderança entre as picapes; Hilux vai bem

Rafaela Borges

12 de mai, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Toyota Hilux picapes mais vendidas
Toyota Hilux
Crédito:Rafael Arbex/Estadão

O segmento de picapes teve desempenho previsível no mês de abril. Não houve grandes mudanças no ranking de vendas, na comparação com o restante do ano.

Desta vez, a Frontier, da Nissan, ficou fora da lista dos dez modelos mais vendidos. Esse ranking é liderado pela Fiat Strada, que somou 6.128 emplacamentos.

A Fiat, aliás, domina o segmento de picapes no Brasil. Logo atrás da compacta, aparece a intermediária Toro, que somou 5.478 unidades emplacadas.

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No grupo das médias, a Hilux é a primeira a aparecer. Terceira no segmento geral de picapes, a Toyota registrou vendas de 3.846 exemplares no mês de abril.

 

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Desde o início do ano, a Hilux vem apresentando ótimo desempenho, aparecendo frequentemente à frente da Saveiro, que é de segmento inferior (compactas).

Além disso, o modelo da Toyota é, no segmento, o que menos depende de vendas diretas. Essa modalidade é realizada com nota fiscal emitida diretamente da fábrica, e não da concessionária.


Na maior parte dos negócios, há amplos descontos. Além disso, são feitas vendas em altos volumes para um mesmo cliente, no caso de empresas, frotistas e locadoras, por exemplo.

Posições intermediárias

O quarto modelo mais vendido da categoria de picapes foi a compacta Saveiro. A S10 aparece na quinta posição, uma à frente da Amarok.

O modelo médio da Volkswagen é outro grande destaque de 2019. A picape conseguiu ultrapassar a Ranger no início deste ano, e vem mantendo sua posição mês a mês.


A Ranger aparece logo atrás da Amarok, na sétima posição. Em seguida, vêm a compacta Chevrolet Montana, a intermediária Renault Duster Oroch e a média Mitsubishi L200, que fecha a lista das dez mais vendidas.

As picapes mais vendidas em abril

1ª Fiat Strada – 6.128 unidades
2ª Fiat Toro – 5.478
3ª Toyota Hilux – 3.846
4ª Volkswagen Saveiro – 3.341
5ª Chevrolet S10 – 2.292
6ª Volkswagen Amarok – 1.848
7ª Ford Ranger – 1.704
8ª Chevrolet Montana – 1.122
9ª Renault Duster Oroch – 1.022
10ª Mitsubishi L200 – 832

FONTE: FENABRAVE


 

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”