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BMW mostra conceito de moto retrô na Itália
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BMW mostra conceito de moto retrô na Itália

Conceito R18 tem elementos de motos clássicas da BMW dos anos 30 e 50 aliados a conveniências modernas

Redação

27 de mai, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Conceito estreia novo motor boxer de 1.800 cm³ com refrigeração líquida
Crédito:Foto: BMW Motorrad/Divulgação
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A BMW Motorrad revelou o conceito R18 durante o Concorso d’Eleganza Villa d’Este, na Itália. A marca descreve o modelo como uma releitura moderna dos clássicos modelos custom da BMW com motor boxer. O conceito é simples, com foco no que a montadora entende como apenas o essencial numa motocicleta.

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Segundo o designer do conceito, Bart Janssen Groesbeek, o maior desafio “foi deixar tudo visível. Todas as partes são funcionais e ousamos em ter uma abordagem absolutamente honesta”. As proporções lembram às da antiga R5, dos anos 30. Como na moto clássica, as rodas são grandes, de 21 polegadas na frente e 18 atrás. Outra referência à antiga moto são os pneus da alemã Metzelet.

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O motor usado no conceito é um novo dois-cilindros boxer de 1.800 cm³. Por fora, a aparência lembra muito os antigos propulsores da marca, mas o novo propulsor tem concepção moderna, com refrigeração líquida.

Conceito tem detalhes únicos

O bloco e a transmissão são feitos de alumínio e receberam polimento à mão. A capa do motor leva o nome do conceito gravado e há até dois carburadores Solex.


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A transmissão usa eixo cardã, também exposto. Aliás, a única carenagem da moto cobre o tanque de combustível. A BMW também quis manter o purismo no conceito deixando de fora quase toda a eletrônica. Segundo a marca, apenas luzes e partida são controlados eletronicamente.

Itens como o assento único e o farol redondo são reinterpretações das motos da marca dos anos 50. No entanto, o assento de couro promete mais conforto do que os antigos e o farol tem luzes de LEDs.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.