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Ducati confirma naked Streetfighter com motor da Panigale V4
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Ducati confirma naked Streetfighter com motor da Panigale V4

Primeiro protótipo da Ducati Streetfighter V4 vai disputar a corrida de subida de montanha de Pikes Peak no final de junho

Redação

14 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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DUCATI STREETFIGHTER V4
Crédito:DUCATI/DIVULGAÇÃO

A Ducati divulgou as primeiras imagens da chegada de uma naked com o motor V4 da Panigale. O modelo, com estilo streetfighter – linhas agressivas e muita potência -, fará sua primeira aparição oficial no final do mês. Ela será uma das motos a disputar a subida de montanha de Pikes Peak, no Colorado, Estados Unidos, em 30 de junho.

Ainda como um protótipo, a Streetfighter V4 será pilotada por Carlin Dunne, vencedor da edição 2018 com uma Ducati Multistrada 1200. Segundo a Ducati, a Streetfighter é “uma Panigale V4 sem carenagens e com um guidão mais alto e largo”.

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DUCATI/DIVULGAÇÃO

De acordo com a marca, o motor V4 de 1.100 cm³ Desmosedici Stradale foi mantido “na mão” por um perfil aerodinâmico específico projetado para a naked de alta cilindrada. Nas imagens e na prova, a moto terá uma camuflagem pixelada, mas isso não esconde as linhas gerais da moto.

Os faróis terão um perfil bem parecido com o da superesportiva. A Ducati também deu um jeito de manter as asas nas laterais da V4 R, que aumentam a pressão aerodinâmica na dianteira.

A expectativa é que o motor V4, como ocorre com outras naked/streetfighters derivadas de superesportivas, perca um pouco de potência. Se na versão de rua da Panigale V4 são entregues 214 cv, é estimado que o modelo venha com algo acima dos 180 cv para brigar com a KTM 1290 Super Duke R que tem exatos 180 cv.


A apresentação do modelo de rua está marcada para o Salão de Milão (EICMA) 2019, em outubro, e o início das vendas na Europa será na segunda quinzena de março de 2020.

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DUCATI/DIVULGAÇÃO
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DUCATI/DIVULGAÇÃO

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”